Curso de formação do Mais Médicos conta com 1 mil profissionais

O Ministério da Saúde abriu, nesta segunda-feira (14), o curso de acolhimento e avaliação dos profissionais do 28° ciclo do Programa Mais Médicos. O evento foi realizado em Brasília e contou com a participação de 1 mil médicos, que serão capacitados e enviados para diversos municípios do país.
 
Durante o curso, os médicos terão aulas sobre atuação generalista na atenção primária à saúde, atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS), protocolos clínicos definidos pelo ministério, legislação e ética médica.
 
Durante a cerimônia de abertura do curso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que os profissionais vão trabalhar em áreas remotas do país e lugares de difícil fixação de médicos.
 
“O nosso grande foco é o acesso de qualidade para nossa população, sobretudo aquela população em situação de maior vulnerabilidade, seja nas áreas remotas, em relação aos grandes centros, seja em relação às periferias das nossas cidades”, afirmou.
 
A ministra também disse que pretende trabalhar com o Ministério da Educação pela “validação justa” de diplomas de profissionais que se formaram no exterior.
 
“Isso é um compromisso nosso. É respeito à trajetória de vocês, que, por diferentes razões, muitas vezes pela dificuldade de acesso a um curso de medicina no Brasil, fizeram seus cursos na Bolívia, o maior número dos aqui presente”, completou.
 
Além da Bolívia, profissionais formados na Colômbia, Argentina, Cuba e na Rússia participam do 28° ciclo.
 
O Programa Mais Médicos foi criado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff e retomado neste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Médicos Pelo Brasil.
 
© Wilson Dias/Agência Brasil
Agência Brasil
Campanha do Agosto Lilás tem ação especial na final do futebol

Campanha do Agosto Lilás tem ação especial na final do futebol

Antes de iniciar a final da Copa Ouro, entre Pinda Ferroviária SC e São Bernardo, dia 9 de agosto, a Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, com apoio da Secretaria de Esportes, enviou uma equipe ao campo para fortalecimento da campanha Agosto Lilás, de combate à violência contra a mulher.
Vários atletas e dirigentes vestiram a camisa da campanha e exibiram faixa sobre o assunto, para orientar o público sobre o tema e despertar nas pessoas a importância de atuar em prol da defesa dos direitos das mulheres e fim da violência.

Santa Casa comemora 160 anos e entrega moderno Centro Cirúrgico com investimentos de R$ 1,5 milhão

Santa Casa comemora 160 anos e entrega moderno Centro Cirúrgico com investimentos de R$ 1,5 milhão

A Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba está comemorando nesta semana de agosto, 160 anos de fundação e entregará para a população um novo e moderno Centro Cirúrgico, com investimentos que se aproximam de R$ 1,5 milhão.
A modernização e inovação das salas do Centro Cirúrgico marca um novo momento na história da instituição e tem como principal objetivo o aprimoramento dos procedimentos cirúrgicos com mais qualidade, segurança e eficácia desde a entrada até a alta hospitalar.
Atualmente, a Santa Casa realiza de 400 a 450 procedimentos cirúrgicos por mês, com maior número na área obstétrica e ginecológica, ortopédica, plástica e cirurgias gerais. Com os investimentos realizados, a entidade passa a contar com o painel Cirurgia Segura, com adoção dos protocolos do quadro indicador de cirurgia segura, onde é colocado todos os indicadores do paciente, conforme preconiza os protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Esse é um sonho de todos nós profissionais da Santa Casa, pois agora com esse painel iremos agir de forma ainda mais segura, com checagens de barreiras de segurança trazendo maior motivação para todos os profissionais médicos e de enfermagem”, afirmou a diretora Assistencial da entidade, Vanessa Bueno.
Confira os equipamentos adquiridos e melhorias realizadas - Para marcar a implantação do novo Centro Cirúrgico, a Santa Casa realizou a aquisição de diversos equipamentos e instrumentais, todos importados, sendo a maioria de fabricação alemã, configurando o novo espaço cirúrgico como um dos mais modernos da região, comparado a de grandes hospitais particulares.
Com os investimentos inovadores, a Santa Casa adquiriu: mesas cirúrgicas automatizadas, elétricas e hidráulicas (inclusive para cirurgias bariátricas e ortopédicas); focos cirúrgicos com iluminação em LED; estativa articulada - estação de trabalho 180°; arco em C digital, imagem 4K - equipamento para raio-x exclusivo para centro cirúrgico; modernos instrumentais cirúrgicos de diversas especialidades; novas óticas para vídeo cirurgia; 4 novos carrinhos de anestesia; monitores multiparâmetros com capnografia; moderno aparelho para cirurgia de catarata.
Além dessas aquisições o espaço do novo Centro Cirúrgico recebeu troca de piso, novo sistema de iluminação, pintura, informatização de todas as salas com ERP e TASY, trazendo maior inovação na gestão hospitalar.
Para celebrar esse novo momento, a instituição realizará no seu auditório, no próximo sábado dia 12 de agosto, um evento comemorativo ao aniversário da instituição e de inauguração do novo Centro Cirúrgico com a presença do provedor da instituição Décio Prates da Fonseca, prefeito Dr. Isael Domingues, diretores e funcionários da Santa Casa e outras autoridades.
“Todo esse investimento foi realizado com muito esforço da nossa Mesa Administrativa e é o resultado de um trabalho sério, de uma equipe profissional para priorizar cada vez mais a segurança e qualidade nos procedimentos que realizamos com nossos pacientes”, ressaltou o Provedor Décio Prates da Fonseca.
Para o Prefeito Dr. Isael Domingues a inovação anunciada pela Santa Casa é importante para uma melhor assistência médica da nossa população. “O atendimento SUS é a maior parte do atendimento da Santa Casa e isso mostra a importância de um trabalho sério e o quanto a entidade está comprometida com a qualidade. Esses instrumentais e equipamentos são de alto padrão e queremos parabenizar a entidade por esse investimento”.
Conheça um pouco da história da Santa Casa - Fundada em 6 de agosto de 1863, com o legado de 20 contos de réis deixado em testamento pelo Barão de Pindamonhangaba, Cel. Manoel Marcondes de Oliveira e Mello, a Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba é hoje um orgulho para a cidade e um exemplo de administração hospitalar.
Sua primeira sede foi na atual Rua Gregório Costa, num casarão que se encontrava onde hoje passa a linha férrea, ao lado da atual padaria Di Pane e o seu primeiro Provedor foi o Cap. António Salgado Silva, Visconde de Palmeira.
Com a desapropriação do imóvel em 1.876, para construção da Estrada de Ferro a entidade transferiu-se para um casarão próximo à esquina da Ladeira Barão de Pindamonhangaba. Em 1922, com o provedor Dino Bueno foi lançada a pedra fundamental para construção de um prédio nas atuais instalações, localizadas na rua Frederico Machado. Na década de 40 a Santa Casa realizou ampliações em suas instalações com a nova maternidade e na década de 70 a construção do novo prédio uniu a nova ala com o prédio antigo.
Atualmente a entidade conta com serviços completos com Pronto Atendimento, Clínicas Médicas, Auditório, Pediatria, Unidades de Terapia Intensiva – UTI - Neonatal e UTI - Adulto, moderno Serviço de Hemodiálise, mantendo na sua parte central, a tradicional Capela de Santa Izabel, além de toda parte administrativa como Almoxarifado, Farmácia, Refeitório, Lavanderia entre outros.

© MDER/Gov PI

Piauí inaugura maior maternidade pública do país

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, está no Piauí, onde inaugurou a nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. Segundo o governo local, trata-se da maior maternidade pública do país.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí, a unidade dispõe de 293 leitos, dos quais 174 são de enfermaria, 30 de UTI neonatal e 30 de UTI neointermediária, além de 15 leitos para bebês prematuros.

Há também 20 leitos de unidade de terapia intensiva para adultos, seis de observação pronto atendimento e 12 de quartos pré-parto, parto e puerpério. A maternidade tem seis salas de centro cirúrgico e três salas do Centro de Parto Normal.

Acompanhamento integral e humanizado

Segundo o Ministério da Saúde, o centro segue as recomendações da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo a mulheres e famílias “acompanhamento integral e humanizado, com foco na autonomia da mulher e respeito ao nascer”.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, disse que foram aplicados R$ 175 milhões na maternidade. Deste total, R$ 129 milhões são recursos do Tesouro Estadual e R$ 46 milhões, do Orçamento Geral da União.

De acordo com Fonteles, a unidade é uma “obra coletiva” pensada para ser “a maior e a melhor do Brasil, com equipamentos modernos e uma equipe muito bem selecionada para que o atendimento humanizado aconteça desde a porta de entrada até os procedimentos mais complexos”.

Em nota, o Ministério da Saúde informa que a unidade terá “mais de 20 especialidades médicas”, como serviços de obstetrícia, pediatria, neonatologia, gastropediatria, neuropediatria, neurologia, neurocirurgia, cardiologia, psiquiatria e endocrinologia.

Inicialmente, a maternidade funcionará com serviços ambulatoriais e área administrativa. A expectativa é que, até o fim do ano, a unidade ofereça todos demais serviços.

 

Foto: © MDER/Gov PI
Agência Brasil

© Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil

Governo vai pagar bônus de desempenho para equipes de saúde bucal

Uma portaria do Ministério da Saúde, publicada nesta terça-feira (18) no Diário Oficial da União (DOU), instituiu o pagamento por desempenho na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) para as equipes que fazem atendimentos bucais em todo o país. Com isso, municípios e Distrito Federal receberão, todo mês, um adicional com base em resultados obtidos a partir do monitoramento de 12 indicadores, além do custeio mensal regular. Segundo a pasta, a mudança vai incrementar em R$ 1 bilhão o financiamento federal das equipes de Saúde Bucal (eSB) em 2023 e 2024.

“É um incentivo para melhorar a oferta dos serviços existentes e, principalmente, reconhecer o bom trabalho desenvolvido pelas equipes de saúde bucal”, afirma a coordenadora-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Doralice Severo Cruz. O pagamento por desempenho será aplicado às eSB das modalidades I e II, de 40 horas semanais, vinculadas às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e cofinanciadas pelo Ministério da Saúde. A modalidade I é a equipe formada por dois profissionais, sendo um cirurgião-dentista e um auxiliar ou técnico em saúde bucal. Já a modalidade II é composta por três servidores públicos, sendo um cirurgião-dentista, além de um técnico e um auxiliar. O adicional será de até R$ 2.449 (modalidade 1) e R$ 3.267 (modalidade 2) mensalmente por equipe.

Os indicadores envolvem realização de atendimentos diversos, incluindo proporção de crianças e gestantes atendidas, e realização de procedimentos preventivos e de reparação dental. As metas e parâmetros dos indicadores estão em desenvolvimento e serão publicados em nota técnica pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde. 

Em 2023, durante o período de adaptação, entre julho e agosto, será pago o valor fixo de R$ 900 mensais para municípios e o DF utilizarem com as equipes de saúde bucal. De setembro a dezembro, o pagamento será feito a partir dos resultados de julho e agosto, sendo que fica garantido o valor mínimo de R$ 900 a todas as equipes. A partir de janeiro de 2024, os valores passarão a ser calculados, exclusivamente, de acordo com o alcance dos resultados dos quatro meses anteriores.

O Ministério da Saúde disponibilizará, também, um painel para monitoramento e avaliação no portal da pasta e, até que ele esteja em funcionamento, os indicadores serão considerados integralmente cumpridos.

 

Foto: © Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil
Agência Brasil

Julho turquesa conscientiza população sobre doença do olho seco

Julho turquesa conscientiza população sobre doença do olho seco

Julho turquesa conscientiza população sobre doença do olho seco
Julho é o mês de conscientização da população sobre o olho seco, doença que está aumentando muito em todas as faixas etárias da população feminina e masculina, embora as mulheres sejam mais impactadas, principalmente pelas alterações hormonais que experimentam ao longo da vida, como a menopausa, uso de pílulas contraceptivas e terapia de reposição hormonal. A campanha mundial Julho Turquesa é fruto, no Brasil, de parceria entre a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS) e a Tear Film Ocular Surface Society (TFOS), líder global em educação em saúde ocular.
 
No Brasil, a campanha acontece pelo quarto ano consecutivo no inverno, em julho, mês mais seco do ano, e ganhou a cor turquesa, que representa a cor da água limpa, da lágrima, segundo explicou nesta terça-feira (18) à Agência Brasil o presidente da APOS, oftalmologista José Alvaro Pereira Gomes, também professor. A campanha visa mostrar a importância da doença também para a saúde pública.

Lágrima

Olho seco é uma doença relacionada à diminuição ou alteração da produção da qualidade da lágrima. “E a lágrima é fundamental para a manutenção da transparência da córnea, que é essa lente que a gente tem na frente do olho. A lágrima nutre a célula da superfície da córnea, protege de infecções e regulariza. Então, ela tem também uma função óptica”, informou o médico.

A pessoa que não tem lágrima, ou tem uma alteração na qualidade da lágrima, começa a ter problemas de visão e apresenta vários sintomas que interferem com a qualidade de sua vida pessoal. Entre esses sintomas, o presidente da APOS destacou sensação de areia e de secura, dificuldade de sair na luz, irritação ocular. “Isso vai piorando durante o dia e, no final do período, costuma estar bem pior. É uma coisa que interfere com a qualidade da vida das pessoas”.

Há uma piora da doença nessa época do ano no Brasil, quando o clima fica mais seco, cai a umidade relativa do ar, o ar fica mais poluído. “Com isso, a lágrima evapora mais rápido e as pessoas que têm olho seco começam a se sentir pior, começam a sentir mais sintomas”. Depois, a doença pode se tornar crônica. O primeiro tratamento é feito com lubrificantes tópicos, ou colírios. A segunda linha de tratamento, quando tem um componente inflamatório, envolve colírios antiinflamatórios ou que contenham algum corticoide. “Isso tem que ser baseado em um bom exame oftalmológico para a gente indicar um tratamento”. Casos mais graves vão para oclusão da parte lacrimal e incluem até mesmo cirurgia.

Segundo destacou Gomes, o ideal é, aos primeiros sintomas, o paciente procurar um oftalmologista que poderá identificar o grau da doença, diferenciar o tipo de olho seco e tratar de maneira apropriada. Ele condenou a automedicação porque o paciente, muitas vezes, usa colírios errados que podem piorar o quadro, em vez de melhorar.

A lágrima é formada por várias camadas: camada aquosa, produzida pelas glândulas lacrimais; camada de mucina, produzida pelas células da conjuntiva; e camada lipídica, mais externa, que controla a evaporação da lágrima. Essa combinação mantém a superfície do olho lubrificada, protegida e clara.

Fatores de risco

Segundo José Alvaro Pereira Gomes, o olho seco é muito comum em todo o mundo. Trabalhos recentes publicados na literatura internacional mostram que 14% da população brasileira sofrem de olho seco. Na cidade de São Paulo, esse número alcança 24%. Outras pesquisas feitas pelas universidades de Campinas (Unicamp) e pela Unifesp revelaram que o olho seco afeta entre 24% e 25% da população jovem das duas instituições.

Alguns fatores de risco chamaram a atenção dos pesquisadores. O primeiro é o número de horas de sono. “Abaixo de seis horas de sono, a pessoa fica mais exposta e tem mais olho seco”. Outro fator é o uso de contraceptivo oral. Um terceiro fator que contribui para essa doença é o núm Olho seco ero de horas que as pessoas ficam nas telas de computadores e celulares. “Esse é um dos fatores mais importantes. É por isso que o olho seco está aumentando a frequência nos jovens porque o mundo, hoje em dia, é praticamente digital. São fatores que, realmente, têm aumentado demais a incidência de olho seco nessa faixa da população que não é a mais tradicionalmente afetada pela doença”.

Computador, Alunos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Tela digital em uso contínuo provoca olho seco, diz médico - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Contribuem também para o olho seco outros elementos, como fumaça, ar-condicionado, alguns medicamentos, entre os quais antialérgicos e antidepressivos, além da isotretinoína para tratamento da pele. “É multifatorial”. Gomes lembrou também dos casos mais graves do olho seco, que englobam algumas doenças como a artrite reumatoide, síndrome de sjogren. Esses tipos mais graves de olho seco podem levar, inclusive, à perda visual.

Doença silenciosa

José Alvaro Gomes disse que o olho seco é uma doença silenciosa. “Ela não faz muito barulho mas pode começar a incomodar de tal forma que a pessoa fica sintomática e, muitas vezes, tem até que parar de trabalhar. Principalmente, quem lida o tempo inteiro na frente do computador. Porque, quando você olha na tela de um computador ou por qualquer outro dispositivo de tela, você diminui muito o número de piscadas que renovam a lágrima. A pessoa deixa a lágrima evaporar de forma mais rápida. Então, os sintomas pioram demais”.

A córnea é uma estrutura extremamente enervada e talvez seja a estrutura do corpo humano que tenha mais densidade de enervação. “Aí, quando começa a dar sintomas, eles vão se agravando, inclusive com intolerância e dor, o que leva a pessoa a não poder exercer a profissão. Há pacientes mesmo que não conseguem sair de uma sala escura, usam óculos escuros o tempo todo. Quando entram nessa fase, o tratamento é um pouco mais difícil”.

Uma ótima recomendação, segundo o presidente da APOS, é a pessoa piscar várias vezes quando estiver trabalhando em um computador. Outra dica é a altura da tela. O ideal é que fique abaixo da linha do olhar, “porque aí você deixa um pouco mais fechado e diminui a evaporação da lágrima”. Se o ambiente tem um ar-condicionado muito forte, a sugestão é colocar um umidificador de ar; fazer pausas a cada 20 minutos ou meia hora, quando se deve lembrar de pingar um lubrificante. Depois, voltar para a rotina. “Não ficar direto na frente do computador. São recomendações muito importantes”.

Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Agência Brasil

 

© Julia Prado/MS

Acordo entre Saúde e Educação permitirá transformação digital do SUS

Os ministérios da Saúde e da Educação assinaram nesta quinta-feira (13) um acordo de cooperação em prol da transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país.

Com a medida, hospitais e postos de saúde estaduais e municipais terão acesso aos dados do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

De acordo com o presidente da empresa, Arthur Chioro, o aplicativo de gestão hospitalar é utilizado há dez anos por cerca de 50 mil profissionais de saúde.

"É um sistema testado e aprovado. É utilizado nos 41 hospitais universitários da Ebserh, possui cerca de 3 milhões de acesso mensais e uma base de 25 milhões de pacientes em uso no sistema", disse.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o uso da tecnologia será útil para diminuir a desigualdade e garantir acesso à informação dos usuários do SUS.

"Essa parceria é de um potencial e de um impacto fantástico, esperado por todos os gestores da saúde. Ela vai beneficiar a toda linha de cuidado do SUS", avaliou.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida vai permitir a integração do sistema de saúde e dar eficiência ao atendimento dos pacientes.

"O cidadão vai ao posto de saúde e tem lá os dados dele, vai a uma UPA, lá está o histórico desse cidadão. Esse é o grande desafio desse sistema, que é o mais moderno dos sistemas hospitalares do Brasil", afirmou.

O aplicativo AGHU é um sistema padrão utilizado por todos os hospitais federais geridos pela Ebserh. Com a tecnologia, os profissionais de saúde podem gerir internações, distribuição de medicamentos, cirurgias e exames de laboratoriais.

Secretaria de Assistência Social oferece curso de Cuidador de Idosos para bolsistas do PEAD

Secretaria de Assistência Social oferece curso de Cuidador de Idosos para bolsistas do PEAD

A Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do Departamento de Proteção Social Básica, promoveu, em parceria com o SENAC Pindamonhangaba, o curso profissionalizante de Cuidador de Idosos para os bolsistas do PEAD - Programa Emergencial de Auxílio ao Desempregado.
De acordo com o enfermeiro e professor do curso, André, “vivemos um momento histórico, onde o envelhecimento saudável é uma recomendação da Organização das Nações Unidas e a OMS, que estabelece o período de 2020 a 2030 como a década do envelhecimento saudável, nos motivando a formar profissionais que atendam essa demanda atual e futura da nossa sociedade”
O curso contou com uma carga horária de 160 horas.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil Agência Brasil

Ato em Brasília faz defesa do SUS, da vida e da democracia

Um ato em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da vida e da democracia reuniu centenas de pessoas, na manhã desta terça-feira (4), em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília.

Com faixas, cartazes e bandeiras, a ideia era conscientizar a sociedade sobre a importância do SUS. 

No ato estavam participantes da 17ª Conferência Nacional de Saúde, evento que reúne em Brasília cerca de seis mil pessoas e representa a retomada do diálogo e da participação popular na construção das políticas para o SUS.

A representante das Mulheres das Águas de Balneário Pinhal, no Rio Grande do Sul, Carmén Léa, destacou a importância dos serviços de saúde. "A defesa do SUS e da qualificação cada vez mais do serviço, que está muito precário. Ainda temos muita coisa para fazer, o controle social, porque a maioria aqui faz parte de conselhos municipais e estaduais de saúde".

Os participantes da conferência vão decidir sobre duas mil propostas e diretrizes apresentadas em conferências municipais, estaduais e livres, em que mais de dois milhões de pessoas estiveram envolvidas.

O resultado vai servir como base para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.

Aderildes Kaixana, membro do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Alto Rio Solimões, no Amazonas, trouxe para Brasília as propostas dos indígenas da região. "A saúde indigena faz atenção à saúde, prevenção, é cuidado do indio que está bom. Mas aí quando o índio adoece, ele vai para a média complexidade que é o município, ai está o nosso problema, e o problema maior é a alta complexidade que é o estado, onde nós não temos a consulta com médico especializado para os nossos indígenas".

A 17ª Conferência Nacional de Saúde acontece até a próxima quarta-feira (5) em Brasília.  


Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Agência Brasil

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