Esportes

Brasil encara Colômbia de olho no G4

Com os pés no chão, mas confiante, a Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia nesta terça-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena Amazônia, em Manaus, com o objetivo principal de entrar na zona de classificação direta à Copa do Mundo da Rússia. Quinta colocada nas Eliminatórias com 12 pontos - os adversários têm 13 e estão em terceiro -, basta à equipe vencer para atingir a meta. No entanto, o jogo pela oitava rodada está sendo encarado como um dos mais difíceis de toda a caminhada.

O técnico Tite comanda a Seleção pela segunda vez e repete o time inicial da vitória em sua estreia por 3 a 0 sobre o Equador em Quito. Repete, também, o esquema tático 4-1-4-1, visando uma adaptação cada vez maior dos jogadores e, consequentemente, uma evolução no rendimento do time. “A gente quer repetir uma partida igual ou melhor do que contra o Equador”, disse. “Falamos em desempenho, jogar bem, repetir padrão. Resultado mais desempenho gera confiança”. Ele destacou a qualidade do time colombiano. “Mas a gente vai procurar neutralizar essas qualidades”.

Até agora, a Seleção não conseguiu duas vitórias seguidas nas Eliminatórias. Se fizer isso nesta terça-feira, subirá bastante na tabela de classificação. Apesar de ser essa a meta, não é uma obsessão. “Somos consciente da oportunidade que temos. Isso nos motiva, poder somar seis pontos. Mas a classificação agora não é tão importante quanto no final”, ponderou o lateral-direito Daniel Alves. “Agora é importante ter uma equipe sólida, organizada”.

Tanto Tite como os jogadores, de maneira geral, esperam um jogo de alto nível, até pela qualidade técnica das duas equipes. Mas reservadamente temem que os colombianos possam apelar para provocações e mesmo para a violência, como ocorreu nas últimas vezes em que jogaram, quando Neymar foi a maior vítima.

Na memória dos atletas, por mais que disfarcem, ainda está vivo o lance da Copa do Mundo de 2014, quando uma joelhada de Zuñiga quebrou uma vértebra de Neymar e o tirou do Mundial no Brasil. Desta vez, Zuñiga nem sequer foi convocado por José Pekerman, o argentino que treina a Colômbia.

Existe preocupação sobre como Neymar vai reagir caso volte a ser caçado pelos colombianos - ele não costuma resistir às provocações. Por isso e apesar das negativas, Tite e alguns jogadores conversarão com o craque, para “acalmá-lo”.

Neymar parece tranquilo. Tem sido um dos mais brincalhões do grupo e em Manaus tem atendido pacientemente os fãs. Nesta segunda-feira, por exemplo, após o almoço, passou cerca de 15 minutos dando autógrafos e fazendo selfies com os torcedores que esperavam por ele no saguão do hotel que hospeda a delegação. Atendeu a todos, embora quase não tenha dado sorrisos.

FREGUÊS - A rivalidade recente entre Brasil e Colômbia está mais ligada à virilidade em campo do que à história. Os brasileiros têm ampla vantagem sobre os adversários, com 18 vitórias em 29 jogos. Foram oito empates e apenas três derrotas (em 1985, 1991 e no último confronto, na Copa América de 2015 no Chile, por 1 a 0, jogo em que Neymar se envolveu em confusão com os rivais depois do apito final do árbitro).

Mas nas três últimas vezes que as seleções se encontraram em Eliminatórias, duas delas no Brasil, ocorreram três empates por 0 a 0. As informações são da Agência Estado.

 

Vôlei FUNVIC estreia no Campeonato Paulista

O Vôlei FUNVIC começa nesta quarta-feira (31) sua participação no Campeonato Paulista 2016, em busca do tricampeonato. O time enfrenta o São Bernardo, no ginásio poliesportivo do adversário, às 19h.

Na busca pelo primeiro título da temporada e com as ausências dos medalhistas olímpicos (Éder, Lucarelli e Wallace), que se reapresentam para treinamento apenas na próxima semana, a equipe comandada pelo técnico Cézar Douglas vai a São Bernardo com o levantador Rapha e ponteiro Japa liderando a equipe.

Japa conta que a expectativa dele para conquistar o seu segundo título Paulista consecutivo pelo Taubaté é muito grande. "O Campeonato Paulista é muito forte, dos doze campeões olímpicos, oito irão disputar a competição. Quero ser bicampeão, e assim o Taubaté seria tricampeão do torneio. Primeiro temos que pensar em fazer uma boa fase classificatória, ganhando confiança para entrar nos playoffs. O Paulista é apenas o começo da nossa temporada", disse Japa.

São Bernardo e FUNVIC Taubaté já enfrentaram nesta temporada. O encontro foi pela semifinal da Copa São Paulo, e o time taubateano venceu por 3 sets a 0.

 

Ciclista FUNVIC vence o Bike Series

O ciclista Francisco Chamorro, da FUNVIC Soul Cycles & Carrefour, de São José dos Campos, venceu o Bike Series 6 Horas Speed, realizado no domingo (28), no autódromo Velo Città, em Mogi-Guaçu (SP).

A largada da prova aconteceu às 9h e seguiu até às 15h. Chamorro deu 57 voltas no circuito, terminou com 188 quilômetros percorridos, numa velocidade média de 32 km/h. Gabriel Machado da Silva, que está estagiando na equipe joseense neste final de temporada, também deu 57 voltas no circuito e terminou em segundo lugar.

A equipe ainda teve Daniela Lionço na prova. Ela fez dupla com seu marido Joel Prado Júnior “Maritaca”. Os dois terminaram na terceira posição geral, atrás de Chamorro e Gabriel Silva.

Os ciclistas da FUNVIC Soul Cycles & Carrefour usaram a prova para se preparar para os próximos desafios da temporada. Chamorro terá um compromisso importante fora no país, no Tour da China, conforme explica o técnico. “Estamos num período escaço de provas no Brasil por causa dos Jogos do Rio de Janeiro e estamos aproveitando as oportunidades que temos. A prova em Mogi-Guaçu, com duração de 6 horas, foi um destes importantes momentos para preparação dos nossos ciclistas”, destacou Benedito Tadeu, o Kid.


Patrocinadores da equipe: Soul Cycles, FUNVIC, Shimano, Carrefour e Prefeitura de São José dos Campos

Apoios da equipe: Rudy Project, Mauro Ribeiro Sports, Meias Young, Fastcycle, Hidrotabs, Glicofast, Logos Design e Bike76.com


Crédito da foto: Sergio Borges / Bike Series

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Vôlei FUNVIC: Japa quer ser bicampeão Paulista

O Campeonato Paulista começa na próxima semana para o vôlei FUNVIC. Na quarta-feira (31 de agosto), a equipe comandada pelo técnico Cezar Douglas irá até o ginásio Poliesportivo fazer a estreia na competição diante do São Bernardo, às 19 horas.

Na busca pelo primeiro título da temporada e com as ausências dos medalhistas olímpicos (Éder, Lucarelli e Wallace), o ponteiro Japa conta que a expectativa para conquistar o seu segundo título Paulista consecutivo é muito grande. A FUNVIC Taubaté busca o tricampeonato esse ano.

“O Campeonato Paulista é muito forte, dos doze campeões olímpicos, oito irão disputar a competição. Quero ser bicampeão, e assim o Taubaté seria tricampeão do torneio. Primeiro temos que pensar em fazer uma boa fase classificatória, ganhando confiança para entrar nos playoffs. O Paulista é apenas o começo da nossa temporada”, disse Japa que irá fazer sua segunda temporada pelo time do Vale do Paraíba.

São Bernardo e FUNVIC Taubaté já enfrentaram nesta temporada. O encontro foi pela semifinal da Copa São Paulo, e o time Taubateano venceu por 3 sets a 0.

Éder, Lucarelli e Wallace se reapresentam na próxima semana, mas só devem entrar em quadra no próximo mês.

 

Último jogo: FUNVIC Taubaté 1 x 3 Sesi SP (Final Copa São Paulo)
Competição: Campeonato Paulista 2016
Próximo jogo: São Bernardo x Funvic Taubaté
Local: Ginásio Poliesportivo, São Bernardo
Data: 31 de agosto de 2016
Horário: 19 horas

Apoio: A FUNVIC Taubaté tem o apoio da Prefeitura de Taubaté, Resitec, Hotel Continental, Ademir Fresca, Guisard Empreendimentos, Villarta Elevadores, Grupo Tubarão, Gatorade, Milclean, MRV Engenharia, Via Vale Garden Shopping, Hydrostec, Instituto CCR e CCR NovaDutra, Safran Morpho, Viapol Policlin Saúde, Labclin, Coli Empreendimentos, Eco Taubaté, Marcondes Lima, Sesé Logística, Elefe, Metaflora, Essencial Medicina, Hoffmannia Sport Wear e Lei de Incentivo ao Esporte.

Paralimpíadas: Tropas da região continuam no Rio

Depois de terem um papel estratégico no esquema de segurança dos Jogos Olímpicos no Brasil, as tropas da RMVale vão permanecer no Rio de Janeiro por aproximadamente mais 30 dias. São cerca de 2.000 militares que também estão incluídos no planejamento para a segurança na Paralimpíada s -- a competição será realizados de 7 até 18 de setembro.

"As tropas permanecem com essa mesma missão das Olimpíadas, responsáveis pela proteção das estruturas estratégicas, patrulhamento de vias e, se necessária, a atuação como força de contingência", disse o oficial de comunicação do CDS (Comando de Defesa Setorial) da Barra, major Luiz Cláudio Pereira de Araujo.

A previsão é de que as tropas retornem para o Vale após o termino das Paralimpíadas.
No dia 19 de setembro, um dia depois da cerimônia de encerramento das Paraolimpíadas no Maracanã, haverá uma reunião com os órgãos de segurança para analisar as ações realizadas no período dos Jogos. "Faremos um balanço do resultado final e do que pode ser aprimorado nos próximos eventos", destacou o major.

Segurança. Os militares do Vale atuam na área da Barra da Tijuca, comandada pela 12ª Bil (Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel), de Caçapava, e está responsável por uma área de 420 quilômetros quadrados, o que representa 52% de todo o território usado nos Jogos.
No total, os militares devem ficar pelo menos 70 dias na Cidade Maravilhosa.

Rio 2016: Brasil é ouro no vôlei masculino

A seleção masculina de vôlei ganhou neste domingo da Itália por 3 sets a 0 e é medalha de ouro na Rio-2016. A torcida, que lotou o ginásio do Maracanãzinho, deu um show a parte e vibrou durante toda a partida. Em reedição da final de Atenas 2004, o Brasil conseguiu seu tricampeonato e a Itália, estava tentando seu primeiro título olímpico, ficou com a prata. E no final do jogo, os jogadores brasileiros escutaram os gritos de “o campeão voltou” das arquibancadas.

Em sua quarta final olímpica seguida, após o ouro em Atenas 2004 e as pratas em Pequim 2008 e Londres 2012, a seleção brasileira venceu com parciais de 25-22, 28-26 e 26-24 para conquistar também a 19ª medalha do Brasil na Rio 2016. O Brasil contou com ótima atuação de Wallace, principal pontuador do jogo, marcando 20 vezes.

Até chegar à final, o Brasil disputou sete partidas e venceu cinco delas, contra México, Canadá, França, Argentina e Rússia. As duas derrotas da Seleção aconteceram ainda na fase de grupos, diante dos Estados Unidos e da Itália, adversária da decisão. Já os italianos chegaram à final com uma campanha melhor, perdendo apenas uma partida, também na fase de grupos. Os europeus foram derrotados pelo Canadá, mas já tinham a classificação às quartas de final assegurada.

Apesar de certa inconstância, uma coisa pode se dizer que foi regular na campanha brasileira: a atuação de Wallace. O oposto da Seleção foi essencial em momentos importantes da competição, contribuindo com pontos decisivos para a equipe. Aliás, o camisa 4 foi o maior pontuador das Olimpíadas. O vice-líder foi o italiano Ivan Zaytsev, adversário desta tarde.

Apoiado pela torcida, o Brasil repetiu o feito conquistado em Atenas-2004. Na decisão, a equipe verde e amarela derrotou os italianos por 3 sets a 1 e conquistou o segundo ouro do time na história — o primeiro foi em Barcelona-1992. Já a Itália consegue sua segunda prata. Além disso, a equipe possui três bronzes, conquistados em Los Angeles-1984, Sydney-2000 e Londres-2012.

Além de toda a história olímpica das duas seleções, o confronto também marcou o embate dos dois maiores vencedores da história da Liga Mundial. O Brasil é o maior campeão, com nove títulos, seguido pela Itália, com oito. O ouro conquistado neste domingo também consagra dois ícones do vôlei brasileiro. O técnico Bernardinho chega pela sexta vez seguida ao pódio olímpico, depois de alcançar o feito com o time feminino em Atlanta e em Sydney 2000, e o líbero Serginho, que se torna o maior medalhista olímpico do Brasil em esportes coletivos, com dois ouros e duas pratas.

Medalha de bronze — Os Estados Unidos venceram a Rússia por 3 sets a 2 neste domingo e ficaram com a medalha de bronze no vôlei masculino dos Jogos do Rio-2016. Os americanos liderados por Matthew Anderson marcaram parciais de 23-25, 21-25, 25-19, 25-19 e 15-13, deixando o campeão olímpico de Londres-2012 com as mãos vazias. As informações são da Revista Veja.

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Rio 2016: Brasil conquista ouro no vôlei de praia

Embalados pela torcida que transformou em caldeirão a Arena de Copacabana, Alison e Bruno Schmidt conquistaram nesta quinta-feira o ouro olímpico no vôlei de praia. Combinação perfeita entre força e habilidade, a dupla liquidou os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo em uma partida equilibrada por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17. Com a filosofia de encarar cada um dos sete jogos do torneio como uma final, os brasileiros chegaram ao lugar mais alto do pódio, repetindo o feito de Ricardo e Emanuel em Atenas-2004.

Na véspera da estreia nos Jogos do Rio-2016, Alison profetizou: "Essa arena vai ser o Coliseu brasileiro. Grandes gladiadores, que vença o melhor. Vem muita energia boa por aí". A energia do público foi o combustível para os parceiros nos momentos de alegria e nas horas difíceis. O episódio mais emblemático aconteceu quando Alison torceu o tornozelo no jogo contra os italianos Carambula e Ranghieri, ainda na primeira fase. Em um dia de chuva e vento, os torcedores não arredaram pé da arena. A resposta do jogador veio com uma vitória na raça, apoiada em uma atuação magistral do parceiro Bruno.

E nesta quinta-feira, a torcida foi novamente o combustível dos dois. Logo na entrada na quadra, o semblante era de seriedade. Eles sabiam que os fãs iriam empurrá-los, mas que não podiam perder a concentração. No início, os italianos abriram uma pequena vantagem, principalmente porque forçavam muito o saque. Mas aos poucos Alison e Bruno foram se encontrando em quadra, viraram o duelo e passaram a ficar em vantagem no marcador. Não demorou para fechar em 21 a 19.

No segundo set, os italianos começaram na frente novamente, mas o saque já não saía com tanta direção. Os brasileiros mantinham o nível de atenção alto, mas não tinham vida fácil diante do bloqueio de Nicolai, que tem 2,03 metros de altura. A chuva não dava trégua para as duplas e o duelo tinha enorme disputa por cada ponto. Os italianos chegaram a abrir três pontos, mas Alison e Bruno encostaram e viraram no fim do set. A partir daí, a dupla manteve a vantagem, Alison chamou a torcida e virou carnaval em Copacabana.

A fábula do "Mamute" e do "Mágico", que transformaram suor em ouro, começou há mais de uma década, quando os dois jogaram juntos pela primeira vez. Após um período separados - em que Alison jogou com Emanuel e conquistou a prata em Londres-2012 -, os dois se uniram novamente. A dupla voltou às origens, escolhendo Vitória, no Espírito Santo, para treinar. Capixaba, Alison queria ficar perto da família e dos amigos. Bruno já tinha morado um bom período em Vila Velha, cidade vizinha, e topou deixar o Rio, onde treinava na época com Pedro Solberg, para retomar a velha parceria.

A dupla chegou a ser vista com ressalvas e enfrentou desafios logo no início. Alison passou por uma cirurgia para tratar uma lesão no joelho semelhante à do jogador Ronaldo Fenômeno. Quando retornava à atividade, sofreu uma nova cirurgia, desta vez para retirar o apêndice. Passada a tempestade, veio a bonança. Juntos eles conquistaram vários títulos, entre os quais o Campeonato Mundial da Holanda, em 2015.

Do alto de seus 2,03 metros, o "Mamute" - apelido dado a Alison por um amigo inspirado no desenho A Era do Gelo - faz as vezes de paredão na rede, dando espaço para Bruno, o Mágico, fazer defesas dignas de um ilusionista. Mesmo sendo baixo para os padrões da modalidade, com 1,85 metros, o jogador também tem um excelente desempenho no ataque. Não à toa ele foi considerado o melhor jogador da temporada de 2015.

A história de vida de Alison e Bruno mostra que a carreira de ambos no vôlei de praia foi quase acidental. Quando foi matriculado em uma escolinha de vôlei pela mãe, aos 11 anos, o Mamute torceu o nariz. "Sempre gostei de futebol. Eu achava (o vôlei) estranho, diferente", revelou. Vindo de uma família de esportistas, o sobrinho do 'Mão Santa' do basquete, Oscar Schmidt, quase desistiu do vôlei por causa da baixa estatura. O plano B era montar um escritório de advocacia com o irmão.

O ouro de Alison e Bruno confirma o status de potência do Brasil no vôlei de praia. Desde a estreia da modalidade em Olimpíadas, em 1996, o País lidera o quadro de medalhas do esporte, chegando a 13 se somadas as duas conquistadas no Rio-2016 - na última quarta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com a prata no feminino.

O Brasil rivaliza com os Estados Unidos, que atingiram 10 medalhas com o bronze de Kerri Walsh e April Ross nesta edição. Os norte-americanos, entretanto, ainda têm o maior número de ouros (seis) nestas duas décadas. As informações são da Agência Estado.

Brasil elimina a Argentina no vôlei masculino

Foi com a superação de dores e muita vontade que o Brasil continua vivo e está na semifinal do vôlei masculino dos Jogos Olímpicos do Rio. Com dois titulares machucados (Lucarelli e Lipe), a equipe contou com a força do banco de reservas para superar a Argentina nesta quarta-feira, no ginásio do Maracanãzinho, por 3 sets a 1 - parciais de 25/22, 17/25, 25/19 e 25/23 - para ficar a uma partida de disputar pela quarta edição seguida a medalha de ouro olímpica.

A decisão por vaga na final, nesta sexta-feira, será a repetição da final olímpica de Londres, em 2012. Os russos levaram a melhor por 3 sets a 2 em uma incrível virada. O caminho brasileiro, aliás, pode ser repleto de oportunidades de dar o troco. Bater a Argentina foi um antigo acerto de contas pela eliminação em 2000. Na final, o reencontro pode ser com os Estados Unidos, responsáveis por derrotas brasileiras na final de 2008 e na fase de grupos no Rio.

Apesar de se tratar de um encontro entre Brasil e Argentina, o ginásio do Maracanãzinho teve um ambiente bem menos efusivo se comparado ao jogo do dia anterior, da seleção feminina contra a China. Fora bandeiras alvicelestes espalhadas e algumas vaias brasileiras, não havia tensão. Vale lembrar que no último sábado os dois países se encontraram no basquete masculino com segurança reforçada e torcedores retirados do ginásio por discutirem.

A partida foi exceção entre as outras três válidas pelas quartas de final. Itália, Rússia e Estados Unidos avançaram por 3 sets a 0 sobre, respectivamente, Irã, Canadá e Polônia. Já os dois rivais sul-americanos fizeram um encontro bem mais equilibrado.

As quartas de final reuniram dois times em papéis opostos. A lógica indicaria o Brasil como dono da melhor campanha da primeira fase e não na vaga do segundo pior classificado para a segunda fase. A zebra Argentina, portanto, nada tinha mais a perder e começou o primeiro set melhor. A liderança equilibrada continuou até o empate em 20 a 20, quando a equipe da casa conseguiu encaixar o saque e rumou para fazer 25 a 22.

O Brasil abriu 1 a 0 e teve de jogar todo o segundo set sem Lucarelli, com lesão na coxa direita. A ausência de um dos principais pontuadores dificultou fazer a bola cair na quadra argentina. Para piorar, o time errou em quantidade imensa e deu nove pontos aos adversários, o que explica a tranquila vitória adversária por 25 a 17.

No terceiro set, a torcida mudou de tática. Cada jogador que ia sacar tinha o nome gritado. A combinação deu certo, por dificultar a recepção argentina e contribuir para o trabalho de defesa. Na vitória por 25 a 19, o Brasil chegou ao número recorde no jogo de quatro pontos de bloqueio em um mesmo set e pode conduzir com tranquilidade a vantagem.

O quarto set poderia definir o jogo, por isso valeu o sacrifício. Lucarelli voltou à quadra mancando, quando a Argentina atacava melhor estava à frente. Para compensar, Lipe precisou sair para tratar dores nas costas. Pelo menos o retorno ajudou a equilibrar a partida e funcionou como um combustível para Wallace atacar como não tinha feito na nada. O jogador marcou 24 pontos e de uma tentativa dele veio a definição do confronto. As informações são da Agência Estado.

Baiano Robson dá terceiro ouro ao Brasil no Rio

Robson Conceição deu ao Brasil ontem a terceira medalha de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, primeira dourada da história do boxe em Olimpíadas. No Riocentro, ele venceu o francês Sofiane Oumiha na categoria leve (até 60 kg) por decisão unânime dos juízes e festejou muito. Com a conquista, o baiano, que treinou e morou em Santo André junto da Seleção durante alguns anos e gostava de assistir aos jogos do basquete andreense no Pedro Dell’Antonia – fez o País alcançar os ouros de Pequim-2008 e Londres-2012.

Aliás, Conceição esteve em ambas as Olimpíadas, mas não obteve resultados tão expressivos. Ontem, após a medalha, ele mesmo falou sobre isso e exaltou o feito. “Eu era novo em Pequim e Londres, não tinha experiência. Com a ajuda da confederação, peguei experiência e consegui ser campeão. O primeiro da história do Brasil. É ouro. Quero festa em Salvador”, solicitou o campeão. “Sempre fui humilde. A minha rotina de acordar cedo, estudar e trabalhar na feira, carregando caixas de frutas quando era criança, valeu a pena. Hoje (ontem) sou campeão olímpico”, celebrou.

Com o feito, Robson Conceição entra para o hall da fama do boxe nacional, que já tinha nomes como Servilio de Oliveira, o primeira medalhista (bronze no México-1968), além de Adriana Araújo (bronze em Londres-2012) e os irmãos Yamaguchi (bronze em Londres-2012) e Esquiva Falcão (prata em Londres-2012).

Thiago Braz conquista ouro no salto com vara

O brasileiro Thiago Braz da Silva, 22 anos, conquistou a medalha de ouro e bateu o recorde olímpico no salto com vara masculino em uma emocionante disputa contra Renaud Laevilleni na final da prova. A prova atrasou em função da chuva no Estádio Olímpio Newton Santos e a final terminou às 23h55.

Thiago e Laevilleni empataram com 5,93 metros para chegarem à disputa do ouro. Na disputa do ouro, Laeville conseguiu 5,98 m e o brasileiro o superou com 6,03 m. O francês fez seu último salto tentando superar Thiago saltando para 6,08 em sua última tentativa, mas não conseguiu e ficou com a prata.

Dos 12 finalistas, apenas Thiago Braz e Renaud Lavillenie optaram por não realizar o primeiro salto, de 5,50m, com o brasileiro indo direto para 5,65m e o francês, para 5,75m. Quando chegaram a esse ponto, só restavam outros quatro atletas na competição. O sarrafo subiu para 5,85m, e então os três melhores foram conhecidos, faltando apenas definir as posições de cada um. O americano Sam Kendricks não conseguiu superar a marca e viu seus dois adversários superarem os 5,93m. Em seguida, Lavillenie ultrapassou os 5,98m, de primeira. Thiago, até então recordista sul-americano com 5,93m (indoor, sendo 5,92m outdoor), resolveu arriscar tudo. Foi direto para 6,03m, marca obtida em sua segunda tentativa. Dessa vez, nem Lavillenie conseguiu superá-lo.

Criado pelos avós, Thiago fez questão de agradecê-los por ter chegado tão longe. A eles e ao tio, que o levou para o atletismo: “comecei no esporte com meu tio, que havia treinado e me incentivou. Eu não vivo com meus pais, vivo com meus avós paternos. Eles e meu tio me ajudaram a ter um futuro”. Outro ponto fundamental, segundo o atleta, foi a mudança para a Itália, onde passou a treinar exclusivamente com o ucraniano Vitaly Petrov, mentor de ninguém menos que Sergey Bubka e Yelena Isinbayeva. “Arrisquei todas as minhas fichas ao ir treinar com o Vitaly. Mudar para a Itália e treinar com ele foi plano de Deus, que eu ouvi e botei em prática”, comentou Thiago, muito religioso.

Na manhã desta terça-feira, 16 de agosto, será a vez de sua antiga companheira de treino, Fabiana Murer, disputar as eliminatórias do salto com vara feminino. Caso avance, disputará a final na noite de sexta, 19 de agosto. “A Fabiana sabe o que fez esse ano, foi a melhor marca da vida dela. Sei que ela pode conquistar uma medalha”, afirmou o novo herói olímpico brasileiro. Com informações da Agência Brasil e do Comitê Olímpico Brasileiro.

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