Brasileiros apostam no próprio negócio para fugir do desemprego
O desemprego gerou uma onda de empreendedorismo no Brasil e hoje, a grande maioria afirma que iniciar e gerir sua própria atividade econômica foi a melhor coisa que já fez na vida. Em tempos de crise econômica e alto número de desempregados – cerca de 12,7 milhões de trabalhadores – abrir o próprio negócio tem sido o caminho de muitos brasileiros.
O número de microempreenderores individuais (MEI) vem crescendo, desde o lançamento desta categoria em 2009. Em 2013, atingiu 3,6 milhões, superando o total tanto de micro como de pequenas empresas. No ano passado os MEIs chegaram a 7,7 milhões. A projeção é que em 2022 sejam 11,7 milhões, embora no início deste ano tenham sido cancelados 1 milhão de inscrições de MEIs inadimplentes.
Segundo dados do Sebrae, 48 milhões pessoas entre 18 e 64 anos têm um negócio próprio ou estão envolvidos na criação de um projeto. Desse total, 51,5% são mulheres. As micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 54% dos empregos formais no país e por 44% da massa salarial, conforme levantamento do Sebrae.
Cotistas de menos de 60 anos têm até sexta-feira para sacar PIS/PASEP
Todos os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que têm menos de 60 anos, devem sacar o benefício até sexta-feira (28). Os beneficiários dessa faixa estão fora dos critérios previstos em lei.
A partir do dia 29 de setembro, pode determinação da Lei 13.677/2018, os saques voltarão a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critérios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.
Têm direito ao benefício trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço público, desde o início do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até agora. De acordo com a Caixa Econômica Federal, já foram pagos cerca de R$ 17 bilhões. Do público potencial de 28,5 milhões de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhões de trabalhadores já receberam os recursos, ou seja, 55% do total.
As pessoas com menos de 60 anos representavam, em outubro de 2017, a maior parte dos cotistas do Fundo PIS/Pasep, somando 16,3 milhões de trabalhadores. Dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, indicam que, até o último dia 16 cerca de 5,7 milhões de cotistas nessa faixa etária ainda não haviam se dirigido às agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para buscar o benefício.
Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.
Caged: São José dos Campos tem saldo positivo na geração de emprego
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) Caged), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, divulgou na última semana dados sobre a geração de postos de trabalho em São Jose dos Campos. De acordo com o levantamento, o município obteve saldo positivo de 317 vagas de emprego e, acumula, desde o início do ano, 571 novas vagas de emprego.
Os dados são referentes ao mês de agosto. No período, o Comércio liderou o ranking com 287 novas vagas, em segundo, a Construção Civil, com 151 e, na sequência, o setor de Serviços, com 89. Para o Caged, o saldo mensal de emprego por município é o resultado da diferença de admissões e demissões.
Empregabilidade - Para os técnicos da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, os resultados refletem uma série de ações que a Prefeitura tem implementado para melhoria da empregabilidade, capacitando trabalhadores para as novas vagas que estão surgindo no mercado, por conta da recuperação da economia, mesmo que ainda discreta.
Entre essas ações estão a recente lei aprovada de incentivo à logística e startups, que concede benefícios fiscais para novas empresas e também às já existentes, com a consequente geração de empregos.
Sala do Empreendedor – Em 2018 já foram abertas na cidade cerca de 7 mil novas empresas de todos os portes. Outro fator positivo para isto é agilidade para emissão do Alvará de funcionamento. Atualmente, isto é feito em até 24 horas, na Sala do Empreendedor, da Prefeitura, o que é considerado um recorde entre as maiores cidades do país.
Sebrae promove palestra sobre a revolução digital
A Prefeitura de Pindamonhangaba, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Sebrae, promove, no dia 10 de setembro, palestra sobre a revolução digital, no Colonial Plaza Hotel.
Com o tema: “Como Sobreviver à Revolução Digital”, o evento busca compreender a metodologia da produtividade, quem é novo consumidor e também os principais pilares para uma empresa de rápido crescimento, utilizando ferramentas para otimização de gestão e vendas de uma empresa na era digital.
O palestrante será Alfredo Soares que irá abordar como um empreendedor deve pensar e preparar sua empresa e o mindset do seu time para aumentar sua produtividade, entender seu cliente, criar um plano de ação para uma estratégia de tração e usar ferramentas digitais para acelerar o processo de crescimento. Possibilitando desta maneira a geração de mais leads, vendas, dados e otimizando a gestão para suportar um crescimento acelerado.
O evento é gratuito e irá acontecer às 18h30 no dia 10 de setembro. As inscrições podem ser feitas pelos telefones 3644-1700 ou 3642-9744. O Colonial Plaza Hotel fica na avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso, 4201.
Mercado imobiliário tem incentivo de R$ 1,5 milhão em compras com o FGTS
A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças para a concessão de crédito imobiliário. Atualmente, o limite para o financiamento de imóveis com o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é de R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e de R$ 800 mil nos demais estados.
Segundo a Resolução 4.676, do Conselho Monetário Nacional (CMN), a partir de janeiro de 2019, o limite aumentará para R$ 1,5 milhão em todo o país. As medidas são entendidas pelo mercado como incentivos à construção civil, que teve queda de 5% no PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado. Com isso, houve queda de mais de 30,1 mil vagas com carteira e queda de quase 4% nos financiamentos a pessoas físicas nos últimos 12 meses.
De acordo com o Banco Central, em seis anos, as mudanças serão responsáveis por R$ 80 bilhões a mais destinados ao crédito habitacional. Além de movimentar o mercado imobiliário, que se recupera lentamente da recessão econômica pela qual o país passou nos últimos anos.
O BC também promoverá políticas públicas para o incentivo da contratação de financiamento de imóveis de até R$ 500 mil. De acordo com a instituição, é nessa faixa de preço que se concentra o maior déficit habitacional. Com as medidas, pretende-se estimular o setor imobiliário e proporcionar uma maior facilidade de crédito para a população.
Os incentivos são benéficos para aqueles que buscam imóveis em regiões bem localizadas, como é o caso do Jardim Europa, em Porto Alegre. Em abril deste ano, a Caixa já havia anunciado uma queda de juros para o financiamento de imóveis e aumentou o percentual financiado para imóvel usado.
Para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), a taxa mínima de juros caiu de 10,25% para 9% ao ano; já para empreendimentos imobiliários do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a queda foi de 11,25% para 10%. As medidas tiveram como principal propulsor a perda na liderança na oferta desse tipo de serviço com bancos privados.
Após divulgação de pesquisa eleitoral, dólar opera em alta, com valor perto de R$ 4
Por volta das 15h desta terça-feira (21) o dólar subia 0,88%, a R$ 3,993 a venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava uma baixa de 0,71%.
Segundo especialistas essa mudança se deve a divulgação de uma nova pesquisa eleitoral, que gera preocupações no mercado, além de especulações.