O verão teve início na madrugada de hoje e chega mais quente por conta do efeito do fenômeno El Niño, que nada mais é do que o aquecimento fora das normalidades na região do oceano Pacífico equatorial. O calor neste ano deve marcar pela intensidade, perdendo para o verão de 1997/1998. Nesta estação a posição do planeta Terra em relação ao Sol faz com que o hemisfério Sul receba a maior parte de radiação. No hemisfério Norte, ao contrário, o período é de inverno.

A expectativa é de que o El Niño seja mais curto que o anterior. Próximo ao outono, o fenômeno deve perder intensidade e, no meio do ano que vem, provavelmente não haverá mais o El Niño. O que o tornará muito mais curto que o de 1997/1998. Ao longo do verão, o fenômeno irá embora e a chuva se espalhará pelo Brasil, porém, de forma tardia. Em janeiro haverá chuva concentrada no Centro Sul do País, especialmente de São Paulo para baixo. Em fevereiro pode chover mais que o normal nas áreas do Sudeste e Nordeste.

Ainda há indícios de que chova acima da média nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. No extremo norte a seca prevalece. No Sul chove muito em janeiro, ameniza em fevereiro e volta em março em Santa Catarina e Paraná, e no Rio Grande do Sul a chuva tende a dar uma trégua.