Fabiana

Fabiana
Agência Brasil

Em 2020, as finanças públicas sofreram influência da pandemia da covid-19 e das medidas adotadas pelos governos para seu enfrentamento. A necessidade de financiamento líquida do governo geral registrada nas Estatísticas de Finanças Públicas reverteu a trajetória de queda do ano anterior, chegando a R$ 903 bilhões. Esse resultado reflete a queda de 6,5% da receita total frente a alta de 9,3% dos gastos das três esferas de governo em relação a 2019.

As informações constam das Estatísticas de Finanças Públicas e Conta Intermediária de Governo 2020, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central do Brasil.

Benefícios sociais

Os benefícios sociais foram a categoria com maior impacto sobre o volume total de gastos, registrando crescimento de 30,8%, uma vez que concentraram parte expressiva dos recursos destinados ao enfrentamento da crise da pandemia.

Na Conta Intermediária de Governo, os benefícios de assistência social – que incorporam o auxílio emergencial e o benefício do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda - cresceram 324,2%, passando de R$ 97,8 bilhões, em 2019 para R$ 415 bilhões em 2020.

Os benefícios da seguridade social, que englobam, principalmente, os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), cresceram 7,2%, enquanto os outros benefícios de seguro social subiram 6,9%.

Investimentos

A formação bruta de capital fixo, que são os investimentos, reverteu a queda observada em 2019 e subiu 21,3%, indo de R$ 92,9 bilhões para R$ 112,6 bilhões no ano passado.

Os governos municipais aceleraram os investimentos que, no ano anterior, já haviam crescido 28,3% e ampliaram essa alta para 44,3% em 2020. Na mesma direção, os governos estaduais apresentaram elevação de 8,6%, em contraste com a queda 24,8% observada no exercício anterior. Em contraposição aos demais níveis, o governo federal voltou a registrar queda nos investimentos em 2020, que foram reduzidos em 3%, frente a uma queda de 5% em 2019.

Receitas e impostos

O comportamento da receita se deveu, em grande parte, aos efeitos compostos da queda de 1,8% das receitas de impostos e o decréscimo de 29,7% das outras receitas. As principais variações negativas se concentraram nos impostos mais diretamente relacionados à atividade econômica, como os impostos sobre bens e serviços, com queda de 2,8%, os impostos sobre renda, lucros e ganhos de capital (1,7%) e as contribuições sociais (1,5%).

Em contraposição, impostos sobre o comércio e transações internacionais (6,5%) e sobre a propriedade (3,3%) compensaram parcialmente as quedas das demais categorias. A elevação dos impostos sobre o comércio e transações internacionais está relacionada à desvalorização da taxa de câmbio do período (30,8%), mesmo com a redução no valor em dólar das importações.

“Dentre os impostos sobre bens e serviços, destaca-se o efeito negativo dos impostos sobre transações financeiras e de capital, com queda de 46,4%, resultado explicado, em grande parte, pela instituição da alíquota zero do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as operações de crédito entre 03/04/2020 e 26/11/2020 e entre 15/12/2020 e 31/12/2020, como parte das medidas de enfrentamento da crise”, informou o IBGE.

Entre outras fontes com contribuição relevante para as receitas totais e influência na sua redução, destacaram-se as rendas patrimoniais, que recuaram 43,2% no período. Esse resultado se deveu ao decréscimo das receitas com juros (28,2%), à redução da arrecadação de dividendos (56,1%) e à arrecadação das concessões de ativos não produzidos (58,2%).

Segundo o levantamento, essas reduções se associam a eventos de 2019 que não se repetiram em 2020, como as receitas do leilão de excedente de cessão onerosa de petróleo e a ampliação da distribuição de dividendos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) naquele ano.

Remunerações

Nas Estatísticas de Finanças Públicas, alguns dos principais componentes dos gastos apresentaram elevação, contribuindo para o aumento da necessidade de financiamento líquida. As remunerações, embora tenham desacelerado ante o ano anterior, mantiveram elevação (1,7%), afetadas, principalmente, pela esfera municipal. As despesas com bens e serviços também cresceram (2,6%). Já as despesas com juros e subsídios caíram 17,6% e 25,3%, respectivamente.

 

 

 

Edição: Fernando Fraga / Agência Brasil

Foto: iStock

Começa nessa quarta-feira (17), a Copa Brasil Interclubes de Judô. O torneio que será disputado em Pindamonhangaba conta com alguns dos principais judocas do país na maior competição interclubes por equipes de 2021, apresentada por Bradesco com realização da Confederação Brasileira de Judô.
Esta é a segunda edição do campeonato que se tornou a principal disputa por equipes mistas do país.
Na primeira fase, os oito clubes serão divididos, por sorteio, em dois grupos com quatro clubes cada. Eles se enfrentarão em sistema de eliminatória, os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para as semifinais. Os vencedores farão a disputa pelo título e os perdedores das semifinais disputarão a medalha de bronze.
Cada confronto terá até seis lutas nos pesos 57kg, 70kg, +70kg, 73kg, 90kg e +90kg. Vence o confronto o clube com o maior número de vitórias. Quem fizer 4 a 0 primeiro vence.
A Copa Brasil Interclubes de Judô será transmitida nacionalmente pelo canal fechado Sportv durante os quatro dias de evento, a partir das 14h.
“Nós parabenizamos a CBJ por mais um evento. Pindamonhangaba se orgulha de receber um evento deste tamanho, com grandes nomes e personalidades do Judô”, disse o secretário de Esporte e Lazer da Prefeitura, Everton Chinaqui.

Confira a programação:
Quarta-feira (17) - Eliminatórias Grupo A (3 confrontos)
Quinta-feira (18) - Eliminatórias Gurpo B (3 confrontos)
Sexta-feira (19) - Semifinais (2 confrontos)
Sábado (20) - Disputa de Bronze e Final (2 confrontos)
Horário: 14h (horário de Brasília)

Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3

Pindamonhangaba integra o ranking das 100 cidades com maior volume de exportação do país, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, conforme informações apuradas de janeiro a outubro de 2021. O município ocupa a 72ª posição entre os 2.297 municípios brasileiros que exportaram durante esse período e ao lado de São José dos Campos, São Sebastião e Ilhabela integra o grupo de quatro cidades do Vale do Paraíba no Top 100.
A balança comercial brasileira exportou no período US$ 235,8 bilhões e o ranking é liderado por Duque de Caxias (RJ), com US$ 13,2 bilhões exportados. Na região do Vale do Paraíba, Ilhabela é a cidade com melhor colocação, com US$ 2,54 bilhões vendidos ao exterior entre janeiro e outubro deste ano e o ocupa a 13ª posição do ranking nacional. São José dos Campos ocupa a 21ª colocação com US$ 1,81 bilhão vendidos, São Sebastião está na 28ª posição da listagem do país, com US$ 1,53 bilhão e Pindamonhangaba é a 72ª colocada, com US$ 642 milhões.
Pindamonhangaba - Mesmo faltando a inclusão de dois meses para o fechamento do ano, nos últimos seis anos essa é a segunda melhor posição de Pindamonhangaba em volume de venda, conforme indica o quadro a seguir:

Ano Valores Exportados US$
2021 642 milhões
2020 549,9 milhões
2019 575,4 milhões
2018 928,8 milhões
2017 438 milhões
2016 257,6 milhões

A balança comercial do município foi puxada esse ano pela comercialização de óleos brutos de petróleo ou de minerais que totalizaram quase metade do volume exportado, ou seja, US$ 317,3 milhões para Índia, China e EUA.
Outro setor que puxou a alta foi a comercialização de chapas e tiras de alumínio que totalizaram US$ 123,7 milhões com destaque para Argentina, mas também com vendas para Chile, Bolívia, Colômbia, EUA e Venezuela.
Pindamonhangaba também é destaque na venda de laminados de metais e cilindros, barras de ferrou ou aço não ligado e tubos de ferro e aço de secção circular.
Para o prefeito Dr. Isael Domingues, o trabalho do segmento industrial vem expandindo no município e explica os números atuais. “Tivemos uma redução no aceleramento do desenvolvimento industrial em 2020, em virtude da pandemia, e agora vemos que em 2021 os investimentos voltaram e nossas empresas se apresentam com maior solidez buscando novos mercados. A Prefeitura se orgulha deste trabalho e apoia qualquer iniciativa que visa trazer emprego e renda para o município, através do trabalho sério desenvolvido pelo secretário Roderley Miotto e toda sua equipe no Desenvolvimento Econômico”, afirmou o prefeito.

Agência Brasil

A Fifa anunciou nesta terça-feira (9) que a sexta edição do prêmio The Best, que escolhe os melhores da temporada no futebol mundial (2020-21), terá seus vencedores conhecidos no dia 17 de janeiro de 2022. A cerimônia ocorrerá na sede da entidade, em Zurique (Suiça), mas a entrega será feita de forma virtual.

Os vencedores serão decididos por votação, que terá um painel formado por capitães e técnicos de todas as seleções do mundo, além de mais de 300 integrantes da mídia especializada e dos votos dos fãs. A votação começa em 22 de novembro e termina em 10 de dezembro.

São 11 prêmios no total: melhor jogador e jogadora, melhor técnico feminino e masculino, melhor goleiro e goleira, onze ideal feminino e masculino, prêmio Puskas (para o gol mais bonito do ano), prêmio Fair Play (jogo limpo) e Fan Award (para uma história de destaque de um torcedor).

Os vencedores serão decididos por votação, que terá um painel formado por capitães e técnicos de todas as seleções do mundo, além de mais de 300 integrantes da mídia especializada e dos votos dos fãs. A votação abre no dia 22 de novembro e se encerra em 10 de dezembro.

Desde que assumiu a nova roupagem, o The Best já premiou alguns brasileiros, como a rainha Marta, melhor do mundo em 2018, o goleiro Alisson, atual detentor dos últimos dois prêmios de melhor goleiro e também a torcedora do Palmeiras Silvia Grecco, que ganhou o Fan Award de 2019 por levar o filho Nickollas, que tem deficiência visual e é autista, aos jogos do clube no estádio e narrar as jogadas para ele.

Já o Prêmio Puskas, que faz parte da cerimônia do The Best desde 2016 mas é entregue desde 2009 já foi vencido duas vezes por brasileiros: em 2011, por Neymar, quando atuava pelo Santos e em 2015 por Wendell Lira, à época atleta do Goianésia, da cidade de mesmo nome, em Goiás.

Para esta edição, que engloba o que aconteceu na temporada 2020-21, incluindo os Jogos Olímpicos de Tóquio, um brasileiro naturalizado italiano aparece como forte candidato entre os homens. É Jorginho, campeão da Liga dos Campeões pelo Chelsea, da Inglaterra, e da Eurocopa pela Itália. Ele já foi eleito o melhor jogador da última temporada pela UEFA e também concorre à Bola de Ouro, concedida pela revista France Football.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dados da décima edição do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), mostram que 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. Os especialistas da IDF projetam que o número de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões em 2045. A prevalência global da doença atingiu 10,5%, com quase metade (44,7%) sem diagnóstico.

O levantamento, feito a cada dois anos, revela que o número de pessoas com diabetes aumentou de tal maneira que superou, proporcionalmente, a expansão da população global. Segundo afirmou à Agência Brasil a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes - Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ), a endocrinologista Rosane Kupfer, o diabetes está em evolução crescente “e não foi contido, até agora, por nenhuma tomada de ação, de decisão, em relação à doença”.

Para a médica, isso significa que continua havendo falta de divulgação, de informação, de acesso ao conhecimento, ao diagnóstico e a um tratamento de qualidade. Rosane ressaltou que além da covid-19, outras doenças têm matado muito em todo o mundo. Uma delas é o diabetes. O Atlas do IDF diz que, só neste ano, 6,7 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença.

A presidente da SBD-RJ informou que a proporção de pessoas com diabetes, que era de uma a cada 11, caiu agora para uma a cada dez pessoas. “E grande parte delas está em países de baixa renda”. O Atlas do Diabetes indica que 81% dos adultos com a doença vivem em países em desenvolvimento. Na América Latina e na América Central, estima-se que o número de diabéticos alcance 32 milhões.

Causas

No próximo domingo (14), quando se comemora o Dia Mundial do Diabetes, Rosane Kupfer alertou que as causas da doença são diversas. “As péssimas escolhas alimentares que o mundo está fazendo, principalmente esse estilo de vida ocidental, onde se vê que está crescendo muito a obesidade, muita gente com sobrepeso, muita gente com pré-diabetes, que é uma categoria de altíssimo risco para ficar diabética”.

Pessoas que não têm nenhum fator de risco devem fazer uma glicemia anual após os 45 anos. “Tem que fazer exame de sangue porque diabetes é uma doença que não apresenta sintomas, pelo menos no início. Isso não quer dizer que ela não esteja fazendo mal por dentro (do organismo)”. As pessoas que fazem exames de rotina todo ano percebem quando ocorre aumento da glicose e se preocupam, salientou. O problema, disse Rosane, são as pessoas que não se cuidam, não fazem exame para verificar se são diabéticas. Alertou que indivíduos com alto risco para diabetes, que têm casos da doença na família, que são hipertensos, que têm sobrepeso ou obesidade, e mulheres que tiveram diabetes na gestação, devem fazer exame anual acima dos 35 anos de idade.

Por essas razões, Rosane Kupfer analisou que não se pode mais restringir a mobilização de combate à doença ao mês de novembro e ao Dia Mundial do Diabetes. Ela acredita que é preciso ampliar as ações, mobilizar a sociedade e fazer campanhas fora de época, além de cobrar por mais políticas públicas que garantam o acesso à saúde e a um tratamento de qualidade. O tema da campanha de conscientização deste ano sobre a doença é “Acesso ao cuidado para o Diabetes”.

Segundo a  presidente da SBD-RJ, o diabetes não tem cura. “Por isso é tão importante fazer o diagnóstico precoce. Quanto mais precoce o diagnóstico e o controle, menos problemas a pessoa vai ter”. As consequências de um diabetes mal controlado incluem problemas cardiovasculares, principal causa de mortalidade na doença; problemas na retina, podendo levar até mesmo à cegueira; problemas renais, cuja maior causa de diálise entre adultos é o diabetes; problemas arteriais nos membros inferiores; amputações; neuropatias. “Então, tratando cedo, precocemente, dificilmente a pessoa vai ter essas complicações”, afirmou.

Rio de Janeiro

No Brasil, o número de pessoas com diabetes atingia 16,8 milhões, até 2019. “Essa não é uma estimativa de gente que está se tratando, mas de gente que tem diabetes”, destacou a endocrinologista. “É muita gente, quase 20 milhões”. No ranking mundial, o Brasil ocupa a quinta colocação em termos de pessoas com diabetes, depois da China, Índia, dos Estados Unidos e do Paquistão.

O Rio de Janeiro é a capital brasileira com maior índice de diagnósticos de diabetes no país, de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2020, do Ministério da Saúde. A capital fluminense teve o maior percentual de indivíduos com a doença (11,2%), seguida por Maceió (11%) e Porto Alegre (10%). A doença é mais prevalente nas mulheres do que nos homens. O Rio de Janeiro também lidera nessa questão, com 12,4% de diagnósticos no sexo feminino, seguido do Recife (12,2%) e de Maceió (11,4%). Entre os homens, o Rio de Janeiro apresenta taxa de 9,8%, a quarta maior do país.

“O Rio de Janeiro vai mal”, definiu a endocrinologista. “Mas, espero que o Rio se reerga”, completou. Ela sugeriu que os pacientes que se descobrem diabéticos se cadastrem em uma unidade de saúde da família. Quando necessário, essas unidades encaminham para a atenção especializada. “É muito importante que haja investimento também na atenção especializada”.

Rosane é também chefe do Serviço de Diabetes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luis Capriglione (Iede), que é referência para o estado do Rio de Janeiro na área de diabetes e endocrinologia. “A gente só recebe paciente que vem encaminhado com indicação pelo médico da Unidade Básica de Saúde (UBS). Esse é o caminho”. Cerca de 40% dos pacientes do Iede são de fora do Rio.

Custos

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a doença provocou um gasto mundial com saúde de US$ 966 bilhões, alta de 316% nos últimos 15 anos. O último Atlas da entidade mostra que o Brasil gasta em torno de US$ 52,3 bilhões por ano no tratamento de adultos de 20 a 79 anos, o que resulta em cerca de US$ 3 mil dólares por pessoa.

 

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Educação publicou, no Diário Oficial da União de hoje (3) portaria que institui câmaras técnicas visando a coordenação de trabalhos para o enfrentamento dos efeitos da pandemia da covid-19.

De acordo com a portaria nº 855, serão criadas quatro câmaras técnicas voltadas à educação infantil; à educação fundamental; ao ensino médio e à educação de jovens e adultos. Entre os objetivos dessas câmaras técnicas está o de apoiar o levantamento e a análise de dados, bem como a elaboração de relatórios referentes às respectivas etapas e modalidades, "de forma a subsidiar as redes de ensino e possibilitar o compartilhamento de informações confiáveis, inclusive para a avaliação quanto a impactos futuros".

Ainda entre os objetivos das câmaras está o de sugerir ações para a coordenação da atuação integrada dos estados, Distrito Federal e municípios, no enfrentamento dos impactos da pandemia da covid-19 nas aprendizagens e na permanência dos estudantes; e assessorar o Comitê Operativo de Emergência do Ministério da Educação.

A portaria aponta como competências dessas câmaras a análise e o levantamento de dados mapeados por pesquisas publicadas por outras instituições ou coletados pelo MEC, relativos aos impactos da pandemia. Buscará, também, identificar experiências pedagógicas da etapa ou modalidade realizadas como estratégias de aprendizagem durante e após o período da pandemia.

Caberá às câmaras fomentar o compartilhamento de boas práticas e lições aprendidas no período da pandemia; identificar e mapear boas práticas pedagógicas e estratégias de enfrentamento da evasão e do abandono escolar; e desenvolver instrumentos de coleta dos dados, de acordo com as necessidades levantadas. Além disso, ainda entre as competências previstas às quatro câmaras, está a de analisar e elaborar relatórios e materiais com orientações e sugestões para o enfrentamento dos impactos da pandemia na educação; bem como realizar reuniões técnicas entre as áreas técnicas da etapa em todas as instâncias.

A portaria detalha a composição dessas câmaras e as responsabilidades de seus integrantes. As reuniões serão quinzenais, na primeira e na terceira semana de cada mês. Há, no entanto, previsão de reuniões extraordinárias, se necessário.

 

 

 

Edição: Lílian Beraldo / Agência Brasil

Operação combateu 16,5 mil incêndios florestais em três meses

Em três meses de existência, a Operação Guardiões do Bioma combateu 16,5 mil incêndios florestais em 11 estados dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, aplicando mais de 1,5 mil multas e promovendo 3,2 mil ações preventivas. As estatísticas foram apresentadas hoje (1º) pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite, logo após a abertura da participação brasileira na 26ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP26).

Os dois ministros também assinaram acordo de cooperação técnica para reforças as ações conjuntas das pastas. O evento foi transmitido ao vivo num pavilhão montado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Leite irá a Glasgow, na Escócia, onde ocorre a COP 26, na semana que vem.

Marcada por ações integradas entre a União, os estados e municípios para a proteção do meio ambiente, a Operação Guardiões do Bioma recebeu investimentos de R$ 60 milhões do governo federal, de acordo com Torres. Desde o início dos trabalhos, em agosto, a operação apreendeu mais de 5 mil metros cúbicos de madeira, 120 máquinas (entre esteiras e tratores) e resgatou mais de mil animais.

O ministro da Justiça citou os números da operação. Ao todo, 8 mil profissionais estão envolvidos, 1,8 mil viaturas e mais de 100 embarcações (barcos e lanchas) estão sendo usadas. A operação tem 11 aeronaves de asa fixa e 13 helicópteros. Os estados com maior eficácia foram o Pará e Mato Grosso do Sul, onde 91% dos focos de incêndios foram controlados. Em seguida vem o Amazonas, com 81%.

Responsabilização

Segundo Anderson Torres, o principal mérito da operação consiste na integração dos sistemas de vigilância e de defesa para não apenas combater os incêndios, mas responsabilizar quem os provoca. “O objetivo é responsabilizar quem causa os incêndios de maneira dolosa e independente dos fins. Isso facilita trabalho da Polícia Judiciária, identificando os autores”, explicou.

O ministro do Meio Ambiente disse que a presença de agentes da Força Nacional Ambiental e da Polícia Federal é importante para impedir que os mesmos criminosos voltem a desmatar e a queimar a vegetação. Segundo ele, o envolvimento do Ministério da Justiça inibe a retomada dos crimes ambientais após a autuação dos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“O Ibama vai estar ali, atuando contra o crime ambiental, mas a Força Nacional está ali inibindo o crime ambiental. A presença da Força Nacional que irá inibir a recorrência dos crimes ambientais numa área”, afirmou Joaquim Leite.

Orçamento

Ao enumerar as ações do Ministério do Meio Ambiente, Leite informou que a pasta recebeu recentemente uma complementação de R$ 270 milhões no orçamento para reforçar a fiscalização do Ibama, com a compra de equipamentos, veículos e sistemas de navegação. A verba para fiscalização ambiental em 2021 passou de R$ 228 milhões para R$ 478 milhões.

O ministro também citou a contratação de 739 novos agentes de fiscalização pelo Ibama. “O nosso ministério foi um dos poucos que contratou neste ano”, disse Leite, que também mencionou o reforço de 700 homens da Força Nacional Ambiental do Ministério da Justiça.

Em relação ao combate direto a incêndios, o ministro do Meio Ambiente afirmou que a pasta tem à disposição 3,2 mil homens do Ibama e do ICMBio, 6 mil homens da Operação Guardiões do Bioma e 15 caminhões-bombeiro especiais.

Vigilância espacial

Além da cooperação com o Ministério da Justiça, o Ministério do Meio Ambiente recebe o apoio do Ministério da Defesa, disse Leite. Por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), informações de diversos satélites e sistemas de vigilância são reunidas, melhorando a resolução e a frequência dos alertas.

O sistema, ressaltou Leite, permite detectar desmatamentos e incêndios com um dia de defasagem e tem imagens com resolução de 1 metro, que facilitam a identificação do ponto de origem do fogo. “Praticamente temos uma inteligência artificial, trazendo os polígonos de atuação. Essa atuação será feita pelo Ibama e pelo ICMBio, pela Força Nacional. O Censipam emite o alerta, e os agentes de fiscalização atuam juntos”, acrescentou o ministro.

 

 

 

 

Edição: Graça Adjuto / Agência Brasil

Prefeitura de Taubaté antecipa 13º dos servidores e injeta 11 milhões na economia

A prefeitura de Taubaté realiza a antecipação do décimo terceiro salário dos servidores públicos municipais. O pagamento acontecerá em 20 de novembro.

Pela primeira vez o abono será antecipado, que originalmente era depositado no dia 10 de dezembro. O valor total a ser pago aos servidores é em torno de R$ 11 milhões, que deverá ser injetado na economia da cidade durante o período das festas de fim de ano.

A antecipação tem objetivo de proporcionar aos trabalhadores da administração municipal e ao comércio local um auxílio neste momento de retomada da economia, necessária para a cidade.

EDP já trocou mais de 3.500 lâmpadas por LED em Pinda; projeto segue até o dia 30

O projeto Eficiência Solidária, organizado pela EDP, distribuidora de energia elétrica do Vale do Paraíba, já realizou a troca de 3.500 lâmpadas de maior consumo por LED em Pindamonhangaba.
Qualquer cliente residencial da EDP pode participar do projeto que segue até o dia 30 de outubro e pretende realizar a substituição de 15 mil lâmpadas (incandescentes, alógenas ou fluorescentes compactas). Os interessados poderão fazer a troca no “Led Truck”, posto instalado na Estação Arte Encanto, na Rua Martin Cabral, 374 (em frente à Escola Alfredo Pujol), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.
O cliente deve residir em Pindamonhangaba e comparecer ao posto de troca munido da última fatura de energia (classificação residencial), documento de identidade, além de estar com as contas de energia em dia. No local, entregará até cinco lâmpadas de maior consumo para receber a mesma quantidade de LED.
A iniciativa tem como objetivo incentivar a utilização correta e segura da energia elétrica, beneficiando os moradores da área de concessão.
“O projeto Eficiência Solidária proporciona uma economia real para os clientes com a substituição das lâmpadas, já que a iluminação pode representar cerca de 15% da conta de energia, dependendo do hábito de consumo da família. Além disso, o programa cumpre um papel social importante de reforçar a conscientização sobre o uso racional e seguro da energia elétrica e dos recursos naturais”, afirma Roberto Miranda, gestor da EDP.
O prefeito Dr. Isael Domingues e o vice-prefeito Ricardo Piorino estiveram no posto de troca na última semana e conferiram o trabalho realizado, sendo recebidos pelo Gestor de Eficiência Energética da EDP, Thiago Lafalce.
“Importante ressaltar para a nossa população que o posto estará trocando as lâmpadas até o dia 30 deste mês. Aproveite essa oportunidade. A Prefeitura também está fazendo a sua parte e vem realizando ações dessa natureza em diversos espaços públicos. Nossa gestão está focada em dotar toda nossa cidade até o final deste mandato com iluminação pública em LED, o que nos dará um grande avanço, segurança e economicidade”, afirmou o prefeito Dr. Isael Domingues.

Benefícios
A lâmpada LED tem uma vida útil muito superior aos outros tipo e uma LED de potência 8W, por exemplo, chega a durar cerca de 25 mil horas, equivalente a uma média de aproximadamente 10 anos de vida útil.
Além de Pindamonhangaba, o Eficiência Solidária já passou pela cidade de Santa Branca e Guararema e seguirá ainda para os municípios de Lorena e São José dos Campos.
Desde o início do programa, em 2017, cerca de 205 mil lâmpadas foram trocadas. A economia de energia gerada foi de 2.334 megawatts-hora/ano (MWh/ano), o que corresponde ao abastecimento de aproximadamente 970 residências por ano. Todas as lâmpadas entregues pelos clientes no momento da substituição foram destinadas ao descarte ecologicamente correto.

Mercado financeiro aponta que inflação deve fechar o ano em 8,59%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação das famílias, deve fechar o ano com alta acumulada de 8,59%. É o que aponta o Boletim Focus, pesquisa feita junto a instituições financeiras. Ela foi divulgada hoje (11), em Brasília, pelo Banco Central (BC). 

É a 27ª elevação consecutiva da projeção. A inflação prevista é 0,08 ponto percentual maior do que a da última semana, quando o índice ficou em 8,51%.

A meta de inflação de 2021, perseguida pelo BC, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para 2022, a estimativa de inflação subiu para 4,17%, ante os 4,14% registrados na semana passada. É a 12ª alta seguida na projeção, que está ligeiramente acima da meta para o próximo ano.

Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente, as mesmas da semana passada. O Boletim Focus registrou aumento na projeção do câmbio para este ano. Agora, o dólar deve fechar 2021 em R$ 5,25, ante R$ 5,20 do boletim da semana passada.

Para 2022, a projeção é de que o câmbio também fique em R$ 5,25. Para 2023, R$ 5,10, e para 2024, R$ 5,08.

PIB

No boletim Focus desta semana, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 foi mantida em 5,04%, a mesma pela quarta semana consecutiva. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para o próximo ano, o mercado diminuiu a expectativa de crescimento do PIB de 1,57% para 1,54%. Já para 2023, a previsão é de 2,50%.

Taxa Selic

Quanto à taxa básica de juros da economia (Selic), a estimativa do mercado permanece a mesma há três semanas. Com isso, o boletim manteve a projeção de terminar o ano em 8,25%. Para 2022, o Focus prevê uma taxa de juros de 8,75% ao final do ano.

A taxa Selic é a principal ferramenta usada na política monetária do BC para conter a inflação. Este setembro, Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Selic de 5,25% ao ano para 6,25% ao ano. Ao anunciar a decisão, o Copom já sinalizou que deve elevar a Selic em mais um ponto percentual na próxima reunião, marcada para o fim de outubro.

 

 

Fonte: Agência Brasil / Kleber Sampaio

Go to top