Anvisa libera fase 3 de vacina contra dengue do Butantã
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu liberar a fase três de pesquisa da vacina contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã. O anúncio será feito nesta sexta-feira, 11, para o instituto. Apresentado em abril na agência, o pedido foi analisado em regime de prioridade, por se tratar de um tema de relevância para saúde pública. Na última etapa do estudo é avaliada a eficácia da vacina na proteção contra a doença e novos dados sobre a segurança são agregados.
A previsão inicial do Instituto Butantã era de iniciar esta nova etapa de estudos entre o fim deste ano e o início de 2016. A vacina, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH na sigla em inglês), tem o objetivo de proteger contra os quatro subtipos de vírus da dengue. A proposta é que a última etapa de estudos envolva 17 mil voluntários, divididos em três faixas etárias: 2 a 6 anos; 7 a 17 anos e 18 a 59 anos.
A duração da fase 3 vai depender de alguns fatores, como a velocidade no recrutamento dos voluntários e a circulação dos quatro subtipos de vírus no País. A ideia inicial do instituto é que, simultaneamente à condução da pesquisa, seja iniciada a construção de uma fábrica para produção do imunizante.
A solicitação da liberação da fase três da pesquisa da vacina foi feita pelo Butantã para a Anvisa antes mesmo da conclusão da fase 2 dos estudos, que ocorreu em junho. De lá para cá, a agência aguardava o envio de informações consideradas indispensáveis: alguns dados do estudo sobre a segurança e informações que comprovassem a estabilidade do produto. Essas solicitações foram atendidas nesta terça. "Estamos trabalhando de forma integrada. É natural que, durante o processo, dúvidas apareçam, ajustes tenham de ser feitos", disse Barbosa.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
OMS emite alerta global sobre zika vírus
A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram nesta terça-feira um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus.
No comunicado aos países-membros, a organização pede que eles estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que se preparem para um aumento no número de casos reforçando o atendimento pré-natal e neurológico.
O comunicado da organização reconheceu pela primeira vez oficialmente a relação entre o zika e os casos de microcefalia ao mencionar o estudo brasileiro do Instituto Evandro Chagas, que revelou a presença do vírus em um bebê microcéfalo.
"Há definitivamente uma conexão", afirmou à BBC Brasil em entrevista telefônica o especialista da organização, Dr. Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças comunicáveis da Organização Pan-Americana de Saúde.
O documento divulgou mapas comparativos de 2014 e 2015, que corroboram a explosão de casos de microcefalia no Nordeste, onde os casos se multiplicaram 20 vezes.
"Há uma conexão entre as duas coisas, mas causalidade é uma outra história. Não podemos dizer 100% que é só o zika vírus a causa da microcefalia, ela pode ser atribuída a diversas questões. Há uma conexão porque há um evidente aumento nos casos de microcefalia no Brasil ao mesmo tempo em que há um surto de zika no país."
Nove países
Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile - na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.
O primeiro caso na Colômbia foi registrado em outubro, no Estado de Bolívar. Desde então já foi constatada a presença do Zika em 26 das 36 unidades territoriais.
Em novembro foram observados os primeiros casos em El Slavador, Guatemala, Mexico, Paraguai, Suriname e Venezuela."Quão grande é o problema? Bem, nas Américas nove países confirmaram a circulação do vírus", destacou o especialista.
Apesar de considerar a situação alarmante, Espinal ressaltou que a dimensão exata da epidemia ainda é uma incógnita: "Não sabemos ainda a real seriedade do risco", reconheceu.
"Como a doença tem sintomas suaves, muitos casos não são diagnosticados. Pode ser que tenhamos centenas de milhares de casos de zika e o número de casos de microcefalia seja eventualmente baixo", ponderou.
Gravidez
O documento da OMS não faz menção ao uso do controle de natalidade como modo de evitar os casos de microcefalia. A organização recomenda no entanto que grávidas evitem o contato com o mosquito transmissor.
O especialista ressaltou ainda que as mulheres não deveriam deixar de engravidar, mas sim fazerem um escolha consciente.
"Eu não daria o conselho de que todas as mulheres devem evitar a gravidez. É uma decisão delas".
"Há um risco, mas ainda não sabemos. Não sabemos se o risco de o vírus vir a atravessar a placenta é alto ou baixo".
Cidades paulistas apuram 18 casos de microcefalia; PMs vão combater Aedes
Pelo menos 18 casos de microcefalia com suspeita de relação com o zika vírus são investigados em cidades paulistas, segundo prefeituras consultadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. Dez foram registrados em Campinas, quatro na capital e o restante na Grande São Paulo e no interior. Nessa segunda, 7, o governo estadual lançou um plano de enfrentamento às doenças causadas pelo Aedes aegypti, que prevê a atuação de policiais militares de folga no combate aos criadouros.
Embora a Secretaria Estadual da Saúde não divulgue quantos casos de microcefalia estão sendo investigados por suspeita de ligação com o zika, cinco prefeituras paulistas já analisam registros do tipo.
Na capital, além dos dois casos já divulgados na semana retrasada, de gestantes vindas de Pernambuco e da Paraíba, mais dois entraram em análise. Em um deles, a grávida veio do Rio Grande do Norte e, após receber diagnóstico de suspeita de microcefalia, passou por avaliação na Santa Casa e no Hospital São Paulo, onde colheu sangue fetal e líquido amniótico, que foram encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz.
O outro caso é de uma moradora de Santos, que foi informada sobre a má-formação em setembro e veio a São Paulo para avaliação no Hospital das Clínicas. O bebê nasceu no início de novembro e segue em acompanhamento na unidade. Em três dos quatro casos, as mulheres apresentaram sintomas de zika no início da gestação.
Duas suspeitas são investigadas em Santo André, no ABC paulista. O primeiro bebê nasceu no dia 17 de novembro. A mãe passou o início da gravidez no Piauí e, no primeiro trimestre da gestação, apresentou febre e manchas pelo corpo. O segundo caso é de uma moradora de Itapeva, no interior, que deu à luz em 28 de novembro em uma maternidade da cidade do ABC. O material colhido das duas crianças também foi enviado ao Adolfo Lutz, que ainda não liberou os resultados.
Há ainda um caso suspeito em Guarulhos, revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo no sábado, 5, outro em Olímpia, no interior, e dez em Campinas. Destes, sete são de mulheres que vivem na própria cidade e outros três são de moradoras de Sumaré, cidade vizinha que registrou caso autóctone (transmissão interna) de zika no primeiro semestre.
Plano
O secretário estadual da Saúde, David Uip, disse nessa segunda, 7, que a pasta divulgará casos de microcefalia associados ao zika quando estiverem confirmados e que, por enquanto, o número de más-formações do tipo notificadas em São Paulo está dentro da média: 40 por ano. Embora parte dos 18 casos divulgados pelas prefeituras tenha sido registrada há mais de um mês, nenhum deles consta do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre microcefalia, que aponta 1.248 casos em 14 Estados. Novo balanço será divulgado nesta terça, 8.
Uip disse que é uma questão de tempo para o problema chegar ao Estado. "Posso afirmar que vamos ter casos de zika aqui em São Paulo e que teremos microcefalia causada pelo vírus zika em São Paulo, senão não estaríamos apresentando um plano."
Ao lado do secretário, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que 1 mil PMs de folga atuarão no combate aos criadouros no próximo verão por meio de "bicos extras" - a operação delegada. Agentes da Defesa Civil também vão ajudar nas vistorias dos imóveis. Foi anunciada ainda a criação de um fundo de R$ 50 milhões para custear ações de enfrentamento a epidemias.
Alckmin não descartou a criação de lei estadual similar a de municípios que autorizam a entrada forçada de agentes em imóveis fechados ou no quais os donos se recusam a abrir as portas. "Se houver necessidade, pela abrangência da questão epidemiológica, poderemos preparar uma lei estadual, mas talvez não haja necessidade", disse. A assessoria do governo afirmou que a Procuradoria-Geral do Estado avalia a medida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fumar com criança e gestante no carro pode se tornar crime
Foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais o projeto de lei 694/2015, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que prevê de dois a quatro anos de detenção, mais multa, para a pessoa que fumar em veículo público ou privado e que esteja conduzindo gestante, criança ou adolescente. Em caso de reincidência, a pena aumenta em 1/3. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.
A lei brasileira já proíbe fumar em locais fechados e em veículos de transporte público como ônibus, trens e aviões. Assim, Crivella propõe incluir a proibição do uso do cigarro - como qualquer outro produto derivado do tabaco como charutos e cachimbos -, em veículos onde estejam gestantes ou crianças e adolescentes.
O senador argumenta que a medida tem o objetivo de proteger a saúde dos fumantes passivos. Na justificativa da proposta constam estudos que já comprovaram que a nicotina pode levar a partos prematuros, à interrupção da gestação, além de comprometer o desenvolvimento neurológico de crianças e aumentar a incidência de doenças como bronquiolite, asma e pneumonia.
Crivella propõe ainda incluir a prática entre os crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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