25 de novembro: Dia Internacional da não violência contra a mulher

Nesta quarta-feira, 25 de novembro, é o Dia Internacional de Luta para a Eliminação da Violência contra a mulher.

 

A data foi reconhecida pela ONU – Organização das Nações Unidas -, no ano de 1999 e tem como objetivo alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres.

25 de novembro é lembrado como o dia de não violência contra a mulher desde 1981, quando houve o Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, realizado em Bogotá, na Colômbia, em homenagem às irmãs Pátria, Maria Tereza e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo.

As irmãs eram conhecidas por "Las Mariposas" e lutavam por soluções para os diversos problemas sociais de seu país, a República Dominicana.

Infelizmente, até os dias de hoje, os casos de violência contra a mulher ainda são muitos. De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica.

Segundo levantamento da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, no ano passado foram quase 53 mil denúncias. Dos atendimentos registrados em 2014, 80% das mulheres agredidas tinham filhos, sendo que 64,35% presenciavam a violência e 18,74% eram vítimas junto com as mães.

Entre 1980 e 2010 foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no Brasil, 43,7 mil somente na última década. Na maior parte das vezes a violência contra a mulher é causada por ciúmes e alcoolismo.

 

Lei Maria da Penha

Como forma de punir os agressores, desde 2006 as mulheres são amparadas pela Lei Maria da Penha, que conta com mecanismos para coibir a violência contra a mulher, estabelecendo as ações como crimes, e assim, poder penalizar os culpados pelos seus atos.

Desde sua implantação, a lei tem garantido mais assistência social para as mulheres, tem preservado os direitos patrimoniais delas, aperfeiçoou o atendimento da Justiça e conta com regras mais duras para punir o agressor.
Com a Lei Maria da Penha, as mulheres começaram a perder o medo de denunciar e de buscar ajuda e proteção.

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