Taubaté confirmou nesse domingo, uma segunda morte pelo novo coronavírus no município.

O registro, segundo país, inclui a transmissão local da doença, já que a vítima não havia deslocado para outra cidade.

A vítima é um idoso de 72 anos, morador de Cecap. Ele tinha hipertensão e estava internado no Hospital Universitário.

O número de mortes também aumentou, passando de 11 para 13. Os dois novos casos são uma mulher de 77 anos e um homem de 69 anos. Uma mulher é moradora do Jardim Maria Augusta e o homem é morador da Estiva. Nenhum dos dois esteve em outra cidade.

Com esses novos casos, Taubaté chega a 19 registros positivos da doença. A cidade ainda investiga 129 casos suspeitos, dos quais em 20 os pacientes estão internados.

Mais dois casos em Pinda

Pindamonhangaba confirmou dois novos casos de coronavírus neste domingo. De acordo com a prefeitura os pacientes são um jovem de 28 anos e uma mulher de 67 anos. Com os números, sobe para nove o número de casos confirmados da doença na cidade.

A cidade de Taubaté chegou a um total de 54.794 doses de vacina contra influenza aplicadas nesta quinta-feira dia 16.

Os estoques foram esgotados e o município aguarda a reposição de lotes por parte do Estado para a retomada da campanha na próxima semana.

Desde quarta-feira dia 15, foi iniciada a nova fase da campanha, que envolve pacientes portadores de doenças crônicas, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Apesar disto, idosos e profissionais de saúde continuam a ser vacinados normalmente.

A Vigilância Epidemiológica de Taubaté vai avaliar alterações nas estratégias de vacinação a partir da próxima semana em função dos novos grupos.

A previsão é de que seja mantido um número reduzido de equipes volantes apenas para finalizar a vacinação de idosos.

Os demais públicos devem receber as doses em postos fixos.

Mesmo antes do início da pandemia do coronavírus, os níveis de bancos de sangue já eram bem abaixo do ideal na Vale.

Com a chegada da doença, o nível só piorou.

A Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) informou que desde o início de março, a coleta de sangue no estado caiu em 30% de um nível que já era abaixo do ideal.

Vários fatores contribuíram para a queda no número de doadores. O principal deles é o contágio no ato de doação e também por ter que frequentar um ambiente parecido com o hospitalar, o que pode causar medo e receio em alguns.

Ainda assim, o Ministério da Saúde pede que as pessoas continuem doando sangue, mesmo com a crise da Covid-19, já que os hemocentros são esterilizados e tomam as precauções para evitar o contágio de qualquer doença, inclusive do coronavírus. O medo de ser contaminado é válido, mas ainda assim a vontade de ajudar o próximo deve ser ainda maior.

Os dados da Secretaria de Saúde apontam que em alguns lugares, o estoque de alguns tipos sanguíneos está estável, embora os tipos mais comuns estejam em falta. É sempre necessário que sempre tenham doações, uma vez que não é possível dar precisão de quantas pessoas vão precisar de transfusão.

De acordo com o Ministério da Saúde todos os locais que recebem doação estão cumprindo as ordens vindas da pasta.

O Vale teve o maior aumento de casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia. Agora, a região já tem 221 diagnósticos positivos.

Levantamento feito com dados das 39 cidades do Vale do Paraíba mostra que de quarta para quinta foram 38 novas confirmações, o maior número desde os primeiros casos, no dia 18 de março.

Até então, a maior alta era de 29 casos, mas em um final de semana inteiro.

De um dia para outro, o recorde eram 18 novos casos.

A alta representa um crescimento de 20,77%, ultrapassando a marca de 200 casos positivos -- são 221 no total. São José dos Campos reúne mais da metade dos casos positivos, com 131 diagnósticos já confirmados.

 Seguem a sequencia Taubaté (15), Jacareí (14), Caraguatatuba (12), São Sebastião (dez), Igaratá (nove), Caçapava e Pindamonhangaba (6), Lorena, Guaratinguetá, Ilhabela e Cruzeiro (três cada), Cachoeira Paulista e Tremembé (duas cada), além de Ubatuba e Campos do Jordão, ambas com um caso confirmado.

Destes 221 casos positivos, 11 já são óbitos confirmados (três em São José, duas em São Sebastião, duas em Caraguatatuba, e uma em cada em Taubaté, Jacareí, Pinda e Cruzeiro).

 A região aidna investiga outras 51 mortes suspeitas e também 1.288 casos não confirmados da nova doença.

O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 1.736 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil.

Até ontem, eram 1.532 mortes no total.

 O aumento de 204 óbitos confirmados em 24h iguala o resultado divulgado ontem  o maior registrado no país em um dia.

 O recorde anterior era de 141 mortes, divulgadas no dia 9 de abril.

No total são 28.328 casos oficiais no país, segundo o governo federal a taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes é de 6,1%.

A Prefeitura de Roseira busca voluntários que possam confeccionar máscaras para proteção contra o novo coronavírus.

Para participar do mutirão, os interessados (é preciso ter máquina de costurar própria) poderão entrar em contato pelos telefones 3646-9900 ou 99794-9592.

O material utilizado para a confecção será fornecido pela prefeitura.

 Posteriormente, as máscaras serão distribuídas para a população carente e para os funcionários municipais que seguem trabalhando.

A prefeitura informou que o mutirão foi idealizado porque o município tem enfrentado dificuldade para comprar máscaras.

Segundo balanço divulgado na tarde dessa quarta-feira (15), Roseira investiga um caso suspeito de Covid-19.

O número de casos de Covid-19 no Vale do Paraíba pode ser até 10 vezes maior do que mostram os dados oficiais, de acordo com pesquisa do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde, da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio).

Segundo prefeituras, a região tinha 174 casos confirmados até esta terça-feira, além de 1.250 suspeitos.

Contudo, por causa da subnotificação e do atraso no resultado de exames, o número poderia chegar a pelo menos 1,7 mil casos confirmados, sem contar os pacientes suspeitos ainda sem resultado de exame.

Apenas em São José dos Campos os casos poderiam passar dos atuais 105 confirmados para mais de 1.000.

De acordo com os pesquisadores, apenas 8% das infecções são notificadas no país.

A porcentagem foi obtida calculando uma taxa de mortalidade esperada, levando em conta a pirâmide etária do local estudado, além da proporção de mortos em relação aos casos com desfecho. Ou seja, se o paciente faleceu ou se recuperou.

Quanto maior for a diferença entre a taxa de mortalidade esperada e a mortalidade nos casos com desfecho, maior será a subnotificação, dizem os pesquisadores.

No estado de São Paulo, o secretário de Saúde, José Henrique Germann, admitiu que o número real de casos pode ser até 10 vezes maior do que o notificado. Nesta terça, o estado tinha 9.371 casos confirmados e 695 mortes.

“Temos 100 mil pessoas acometidas da patologia. 80% delas não aparecem e não têm sintomas e necessidade de tratamento, muito menos de tratamento hospitalar”, afirmou Germann.

“A subnotificação existe em todos os países do mundo e temos que entender que os casos internados e confirmados representam o limite inferior da curva de ascensão. A subnotificação vai acontecer”, admitiu Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan e da rede de testagem do coronavírus no estado.