Com o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo, em escombros, buscava maneiras de se reerguer. A guerra devastou a humanidade, causando desigualdades econômicas e sociais, milhões de refugiados e excluídos com uma absurda necessidade de diálogo. Neste contexto, em novembro de 1945, foi criada a UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, com a missão de construir paz, por meio da educação, das ciências e da cultura, visando a favorecer o respeito universal à justiça, aos direitos humanos e às liberdades fundamentais afirmados aos povos do mundo.

Em 2020, o mundo foi, mais uma vez, desafiado. Desta vez, pela pandemia da COVID-19. A educação foi umas das áreas mais afetadas, mas a pandemia, evidenciou outras fragilidades que vão além, as quais nos mostram que ainda há uma enorme desigualdade entre países e povos.

Em 2021, a Conferência Geral da UNESCO, em Paris, marca o 75º aniversário da Organização.

São 17 objetivos que contribuem para construir um futuro mais justo e inclusivo, que não permita deixar ninguém para trás.

A UNESCO discute as implicações éticas do uso da inteligência artificial e busca formas de tornar o progresso científico igualmente alcançável para todos, com sua iniciativa de ciência aberta, renovando seu compromisso com um mundo mais inclusivo para todos e acreditando que, 75 anos após sua criação, sua existência continua mais importante do que nunca.