A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria da Secretaria de Saúde e da Secretaria a Mulher, Família e Direitos Humanos, em parceria com o Conselho da Pessoa com Deficiência Física e com apoio da Gerdau, realizou no sábado (1), no Bosque da Princesa, um evento em alusão ao dia mundial do espectro autista, que é celebrado dia 2 de abril, e síndrome de Down, dia 21 de março.
A iniciativa contou com várias atividades lúdicas, além de roda de conversa com a psicóloga Kelly Keiko e estudantes de psicologia da Anhanguera, orientação jurídica com advogados da OAB, atividades lúdicas com o Grupo Poder de um Sorriso e voluntários da Gerdau, além de massagem, participação da Camerata Musical, piquenique comunitário e intérprete de libras Daniela Matos.
De acordo com os organizadores, cerca de 200 pessoa foram orientadas sobre autismo e síndrome de down - auxiliando na transmissão de conhecimento e fim do preconceito.
O evento também contou com a caminhada das mães de Azul, que terminou no Bosque da Princesa.
De acordo com a diretora da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza, “não existe cura para o autismo, até porque não é uma doença. Ao contrário disso, o que existem são intervenções que possibilitam à pessoa com autismo se desenvolver, adquirir habilidades sociais e conquistar autonomia e independência. Deste modo, nossa ação foi o início de um legado na busca de mais informação e menos preconceito”.
O secretário de Mulher, Família e Direitos Humanos, João Carlos Salgado, de forma bem explicativa, fez uma declaração que resume o evento em poucas palavras. “O autismo não é uma escolha, mas a inclusão é”. Ele ainda disse que “o município segue com a conscientização sobre o autismo e a síndrome de Down. E que é necessário falar sobre o assunto para que cada vez mais pessoas tenham acesso à informação e saibam lidar de maneira positiva acolhendo e evitando as barreiras atitudinais”.
A secretária de Saúde, Ana Claudia Macedo, ressaltou a participação conjunta entre secretarias da Prefeitura e parceiros no evento. “Importante aproximar a sociedade, as instituições, para que consigamos orientar as pessoas de modo claro, esclarecer sobre o espectro autista e a síndrome de down e romper com o processo do preconceito”.