Fabiana

A ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero, e o Museu do Futebol acertaram uma parceria para promover e dar visibilidade para a Copa do Mundo Feminina de Futebol, que acontece a partir desta quinta-feira (20) na Austrália e na Nova Zelândia.
Por meio da parceria, os conteúdos que serão postados nas redes sociais das duas instituições vão apresentar curiosidades, histórias e informações sobre a Copa do Mundo e as atletas. Essas atualizações podem ser conferidas por meio dos perfis @museudofutebole e @onumulheresbr.
Atualmente, o Museu do Futebol, que fica na capital paulista, está apresenta uma exposição que relembra a história das copas femininas e a luta das mulheres por espaço no esporte mais popular do planeta. Chamada de Rainha de Copas, a mostra fica em cartaz até o dia 27 de agosto.
A seleção brasileira, que busca seu primeiro título, está no grupo F da competição ao lado de França, Jamaica e Panamá. O primeiro jogo do Brasil acontece na próxima segunda-feira (24), a partir das 8h da manhã, contra o Panamá. A segunda partida é contra a França, no dia 29 de julho, às 7h da manhã. A terceira adversária é a seleção da Jamaica, partida marcada para o dia 2 de agosto, também às 7 da manhã.
Lágrima
Olho seco é uma doença relacionada à diminuição ou alteração da produção da qualidade da lágrima. “E a lágrima é fundamental para a manutenção da transparência da córnea, que é essa lente que a gente tem na frente do olho. A lágrima nutre a célula da superfície da córnea, protege de infecções e regulariza. Então, ela tem também uma função óptica”, informou o médico.
A pessoa que não tem lágrima, ou tem uma alteração na qualidade da lágrima, começa a ter problemas de visão e apresenta vários sintomas que interferem com a qualidade de sua vida pessoal. Entre esses sintomas, o presidente da APOS destacou sensação de areia e de secura, dificuldade de sair na luz, irritação ocular. “Isso vai piorando durante o dia e, no final do período, costuma estar bem pior. É uma coisa que interfere com a qualidade da vida das pessoas”.
Há uma piora da doença nessa época do ano no Brasil, quando o clima fica mais seco, cai a umidade relativa do ar, o ar fica mais poluído. “Com isso, a lágrima evapora mais rápido e as pessoas que têm olho seco começam a se sentir pior, começam a sentir mais sintomas”. Depois, a doença pode se tornar crônica. O primeiro tratamento é feito com lubrificantes tópicos, ou colírios. A segunda linha de tratamento, quando tem um componente inflamatório, envolve colírios antiinflamatórios ou que contenham algum corticoide. “Isso tem que ser baseado em um bom exame oftalmológico para a gente indicar um tratamento”. Casos mais graves vão para oclusão da parte lacrimal e incluem até mesmo cirurgia.
Segundo destacou Gomes, o ideal é, aos primeiros sintomas, o paciente procurar um oftalmologista que poderá identificar o grau da doença, diferenciar o tipo de olho seco e tratar de maneira apropriada. Ele condenou a automedicação porque o paciente, muitas vezes, usa colírios errados que podem piorar o quadro, em vez de melhorar.
A lágrima é formada por várias camadas: camada aquosa, produzida pelas glândulas lacrimais; camada de mucina, produzida pelas células da conjuntiva; e camada lipídica, mais externa, que controla a evaporação da lágrima. Essa combinação mantém a superfície do olho lubrificada, protegida e clara.
Fatores de risco
Segundo José Alvaro Pereira Gomes, o olho seco é muito comum em todo o mundo. Trabalhos recentes publicados na literatura internacional mostram que 14% da população brasileira sofrem de olho seco. Na cidade de São Paulo, esse número alcança 24%. Outras pesquisas feitas pelas universidades de Campinas (Unicamp) e pela Unifesp revelaram que o olho seco afeta entre 24% e 25% da população jovem das duas instituições.
Alguns fatores de risco chamaram a atenção dos pesquisadores. O primeiro é o número de horas de sono. “Abaixo de seis horas de sono, a pessoa fica mais exposta e tem mais olho seco”. Outro fator é o uso de contraceptivo oral. Um terceiro fator que contribui para essa doença é o núm Olho seco ero de horas que as pessoas ficam nas telas de computadores e celulares. “Esse é um dos fatores mais importantes. É por isso que o olho seco está aumentando a frequência nos jovens porque o mundo, hoje em dia, é praticamente digital. São fatores que, realmente, têm aumentado demais a incidência de olho seco nessa faixa da população que não é a mais tradicionalmente afetada pela doença”.
Contribuem também para o olho seco outros elementos, como fumaça, ar-condicionado, alguns medicamentos, entre os quais antialérgicos e antidepressivos, além da isotretinoína para tratamento da pele. “É multifatorial”. Gomes lembrou também dos casos mais graves do olho seco, que englobam algumas doenças como a artrite reumatoide, síndrome de sjogren. Esses tipos mais graves de olho seco podem levar, inclusive, à perda visual.
Doença silenciosa
José Alvaro Gomes disse que o olho seco é uma doença silenciosa. “Ela não faz muito barulho mas pode começar a incomodar de tal forma que a pessoa fica sintomática e, muitas vezes, tem até que parar de trabalhar. Principalmente, quem lida o tempo inteiro na frente do computador. Porque, quando você olha na tela de um computador ou por qualquer outro dispositivo de tela, você diminui muito o número de piscadas que renovam a lágrima. A pessoa deixa a lágrima evaporar de forma mais rápida. Então, os sintomas pioram demais”.
A córnea é uma estrutura extremamente enervada e talvez seja a estrutura do corpo humano que tenha mais densidade de enervação. “Aí, quando começa a dar sintomas, eles vão se agravando, inclusive com intolerância e dor, o que leva a pessoa a não poder exercer a profissão. Há pacientes mesmo que não conseguem sair de uma sala escura, usam óculos escuros o tempo todo. Quando entram nessa fase, o tratamento é um pouco mais difícil”.
Uma ótima recomendação, segundo o presidente da APOS, é a pessoa piscar várias vezes quando estiver trabalhando em um computador. Outra dica é a altura da tela. O ideal é que fique abaixo da linha do olhar, “porque aí você deixa um pouco mais fechado e diminui a evaporação da lágrima”. Se o ambiente tem um ar-condicionado muito forte, a sugestão é colocar um umidificador de ar; fazer pausas a cada 20 minutos ou meia hora, quando se deve lembrar de pingar um lubrificante. Depois, voltar para a rotina. “Não ficar direto na frente do computador. São recomendações muito importantes”.
Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Agência Brasil
A cidade de Pindamonhangaba vai receber uma etapa do Circuito Econ Run de corrida dia 24 de setembro.
A prova contará com percurso de 5km e 10km e com trajeto ainda a ser definido. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.ecorun.com.br.
A corrida tem um um conceito inovador que une esporte, saúde e consciência ambiental.
A Eco Run vai além de uma simples competição de corrida de rua. É um evento que tem como missão promover a conscientização sobre a importância da sustentabilidade.
Além de proporcionar uma experiência esportiva única para os participantes, a Eco Run destaca a valorização da sustentabilidade e coloca a cidade no mapa como um local comprometido com o cuidado com o meio ambiente. A prova conta com o apoio de parceiros engajados com a causa, que acreditam no potencial de Pindamonhangaba. Essas parcerias são essenciais para promover a conscientização ambiental e fortalecer o evento na região.
Dentre as parcerias estão Secretaria de Esportes da Prefeitura de Pindamonhangaba, IDEC (Instituto para o Desenvolvimento do Esporte e da Cultura), Lei de Incentivo ao Esporte, Ministério do Esporte e Governo Federal.
A Prefeitura promoveu no início do mês um workshop voltado para empresas para apresentar o programa "Meu Emprego Inclusivo". O programa, que atende todas as quintas-feiras na Subprefeitura de Moreira César, é um polo de empregabilidade inclusiva do Governo Estadual e tem como objetivo promover a inclusão, permanência e desenvolvimento profissional de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, utilizando a metodologia do Emprego Apoiado.
Durante o workshop, houveram palestras para os responsáveis das empresas presentes sobre como o programa pode atuar em parceria com elas. Os polos do programa trabalham em conjunto com as empresas para analisar as vagas disponíveis e encontrar candidatos com o perfil adequado.
O programa já conta com a participação de 25 empresas e já entrevistou 100 pessoas com deficiência cadastradas no projeto. "Já estamos na etapa de inserção das pessoas no mercado de trabalho", afirmou a diretora da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza. "Estamos confiantes, pois com o apoio das empresas será possível criar oportunidades e contribuir para a inclusão social", completou.
O Emprego Apoiado (EA) é uma metodologia usada em diversos países da Europa e nos Estados Unidos para inserir e reter pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho. O pressuposto do EA é que toda pessoa com deficiência tem condições de participar e contribuir ativamente na sociedade, se tiver orientações e os apoios necessários.
“Infelizmente, ainda há muitos desafios para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Estamos trabalhando para que as empresas estejam preparadas para receber esse público, além de proporcionar o acesso à educação e qualificação profissional necessárias para se inserir no mercado de trabalho”, o disse secretário da Mulher, Família e Direitos Humanos, João Carlos Ribeiro Salgado.
O programa "Meu Emprego Inclusivo" oferece diversos serviços para pessoas com deficiência, como: intermediação de mão de obra, qualificação profissional, suporte às empresas, inclusão profissional e apoio para sua permanência e desenvolvimento profissional.
Para mais informações pelo link www.empregoinclusivo.sp.gov.br ou pelos telefone Gisellyn Ribeiro (13) 98813-4497 ou Ethel Schad (13) 99709-6946.
Os ministérios da Saúde e da Educação assinaram nesta quinta-feira (13) um acordo de cooperação em prol da transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país.
Com a medida, hospitais e postos de saúde estaduais e municipais terão acesso aos dados do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
De acordo com o presidente da empresa, Arthur Chioro, o aplicativo de gestão hospitalar é utilizado há dez anos por cerca de 50 mil profissionais de saúde.
"É um sistema testado e aprovado. É utilizado nos 41 hospitais universitários da Ebserh, possui cerca de 3 milhões de acesso mensais e uma base de 25 milhões de pacientes em uso no sistema", disse.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o uso da tecnologia será útil para diminuir a desigualdade e garantir acesso à informação dos usuários do SUS.
"Essa parceria é de um potencial e de um impacto fantástico, esperado por todos os gestores da saúde. Ela vai beneficiar a toda linha de cuidado do SUS", avaliou.
O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida vai permitir a integração do sistema de saúde e dar eficiência ao atendimento dos pacientes.
"O cidadão vai ao posto de saúde e tem lá os dados dele, vai a uma UPA, lá está o histórico desse cidadão. Esse é o grande desafio desse sistema, que é o mais moderno dos sistemas hospitalares do Brasil", afirmou.
O aplicativo AGHU é um sistema padrão utilizado por todos os hospitais federais geridos pela Ebserh. Com a tecnologia, os profissionais de saúde podem gerir internações, distribuição de medicamentos, cirurgias e exames de laboratoriais.
O Estatuto da Criança e do Adolescente completa 33 anos nesta quinta-feira (13). Em mais de três décadas, o ECA trouxe conquistas importantes para a proteção e promoção da infância e da juventude no país, como o acesso à educação e a redução da mortalidade e do trabalho infantil.
O estatuto reafirma a responsabilidade da família, da sociedade e do Estado de garantir condições para o desenvolvimento de meninos e meninas.
Mas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o cenário atual é preocupante. Mais de 60% da população de até 17 anos vive na pobreza no Brasil.
Falta acesso a direitos básicos, como educação, saneamento, água, alimentação, moradia e informação.
Em sessão solene para celebrar o aniversário do ECA, na Câmara dos Deputados, em Brasília, o coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef no Brasil, Mário Volpi, destacou o aumento dos índices de vacinação e a redução das mortes de adolescentes como desafios.
"O Brasil tinham 100% de suas crianças vacinadas e, nos últimos anos, essa hesitação dos pais faz com que nós tenhamos a volta de doenças que estavam erradicadas. Nós tínhamos, em 1990, 5,4 adolescentes em média assassinados a cada dia. Hoje são mais de 20 adolescentes assassinados por dia", lamentou.
Segundo o advogado e especialista em direitos da infância e juventude, Ariel de Castro, o estatuto trouxe importantes atualizações, como a proibição de castigos físicos, medidas protetivas contra agressores e a guarda compartilhada.
De acordo com ele, a pandemia de covid-19 aumentou a evasão escolar, a violência doméstica e o número de órfãos. "Cento e trinta mil crianças e adolescentes que ficaram órfãos de pais, mães, responsáveis legais que morreram no período da pandemia. [Houve] um aumento muito grande da violência, principalmente, doméstica, nós temos ainda um sistema que não apura adequadamente as denúncias, que não gera responsabilizações judiciais dos agressores e violadores dos direitos de crianças e adolescentes."
Para Marcus Fuchs, integrante da Agenda 227, que reúne mais de 400 organizações que atuam no campo dos direitos da criança e do adolescente, é essencial garantir orçamento público para a infância e a juventude. "Não existe a possibilidade de se investir em saúde, educação, inclusão das crianças pretas, indígenas, ribeirinhas, LGBTQIA+, não é possível viabilizar que o Brasil alcance os objetivos do desenvolvimento sustentável, seus compromissos na Agenda 2030 da ONU, se não houver investimento, se não houver prioridade orçamentária."
Agência Brasil
Pindamonhangaba conquistou ouro no xadrez masculino no último dia dos Jogos Regionais (12 de julho). A técnica do xadrez masculino, Denise Kameyama Leal, vibrou com o resultado. Ela destacou o empenho dos atletas durante as partidas no salão do Paineiras Country Clube.
A equipe masculina formada por André Gustavo Bevilacqua Piccolo, Francisco de Assis de Medeiros Junior, Gerson Britto Ataíde, Gieds Nogueira Cabral, Ivan Mesquita Vasconcelos Gonçalves e Leandro Daniel Perdomo duperou diversos adversários antes do ouro. A prata ficou com Guararema e o bronze com Mogi das Cruzes.
“Foi uma conquista muito importante para Pindamonhangaba e para a modalidade. Ontem ficamos com a prata no feminino por meio ponto e hoje o ouro no masculino. Dois resultados expressivos. Parabenizo a técnica Denise e os atletas do time masculino e as atletas do feminino por essa conquista. Ambas estão classificadas para os Jogos Abertos do Interior e nos enchem de orgulho e otimismo”, disse o secretário de Esportes, Everton Chinaqui.
Programação, fotos, notícias e todas as informações sobre os Jogos Regionais podem ser obtidas no site oficial www.pindamonhangaba.sp.gov.br/jogosregionaispinda.
A equipe de taekwondo de Pindamonhangaba conquistou a prata por equipe no masculino e no feminino nos Jogos Regionais.
Vários atletas foram destaque na competição. Na categoria talento, Pinda conquistou o ouro individual com Julia Cavalcanti (até 67kg), Arthuir Souza (poomsae) e Pedro Sousa (até 68kg), além de prata com Júlia Torres (poomsae), Victoria Cassiano (acima de 67kg) e poomsae em dupla para Arthur Souza e Júlia Torres. Diversos atletas ainda ficam na terceira e quarta colocação.
Pela categoria elite, o município ficou com a prata com Fernanda Morais (até 57kg), Maria Julia (até 67kg), Juan Marcondes (até 58kg), Guilherme Morais (até 68kg), bem como outros destaques e medalhas com diversos lutadores.
O diretor de Esportes, Dante Guerrero, elogiou o desempenho dos atletas. “Foram muito bem em todas os provas, defendendo Pindamonhangaba de forma honrosa. O ouro na categoria geral não veio por pouco. Estamos felizes e orgulhosos com o resultado da nossa equipe”.
Pelo segundo ano consecutivo, Pindamonhangaba é ouro na classificação geral dos Jogos Regionais. A modalidade foi disputada no ginásio Juca Moreira, durante a segunda-feira (10) e terça-feira (11).
As ginastas de Pinda conquistaram 5 medalhas, sendo 2 de ouro e 3 de prata. Foram 1 ouro na dupla de bola, com Larissa e Maria Gabriela; 1 ouro no individual de arco Lavinia Karen; 2 pratas no individual Fita e Maças com a Julia Gabrielly e 1 prata com o conjunto do arco, com Isabella Mendes, Lavínia da Silva, Maria Eduarda Jesus, Maria Gabriela da Silva, Ana Carolina e Mariana dos Santos.
"A torcida é fundamental, ela nos dá gás para completarmos nossa apresentação. Estou muito feliz de representar minha cidade nos Jogos Regionais, é muito único poder conquistar por Pinda essa medalha", comemorou a ginasta Lavinia Karen da Silva, que dedicou a vitória para sua mãe, Fernanda.
O ingrediente da conquista do ouro foi revelado pela ginasta Larissa. "Estamos sempre nos apoiando e nos incentivando, quando uma erra a outra está lá para ajudar e dar suporte, nossa união e nosso trabalho duro são os grandes responsáveis por essa vitória", comentou a ginasta.
A técnica da equipe de Ginástica Rítmica de Pinda, Simone Rosa, comemorou o resultado de suas pupilas e falou da emoção da conquista em casa. "É um sentimento muito único e de realização. Na última vez que Pinda sediou os Regionais, nós tínhamos conquistado a prata e por muito pouco não fomos campeãs, então não tínhamos vivenciado ainda essa emoção, agora é ir em busca dos Jogos Abertos e também vamos nos preparar para algumas importantes competições nacionais. Essa equipe não para", disse a técnica.
Simone também falou das características que formam a equipe que tem a hegemonia do esporte na Região do Vale do Paraíba. "Eu destacaria nossa união, o trabalho intenso e principalmente gostar desse esporte, e acima de tudo acreditar em Deus, que hoje nos abençoou com mais essa conquista", finalizou.