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Acordo da Incomisa evita demissões em massa

Os trabalhadores da Incomisa aprovaram por unanimidade na tarde dessa quinta-feira, dia 14, o acordo que põe fim a ameaça de demissões em massa na unidade. Segundo direção da fábrica, dos 320 funcionários, 120 seriam excedentes.

Inicialmente, a empresa tinha intenção de reduzir jornadas e salários em 25%. Com o avanço das negociações, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT conseguiu que essa redução caísse para 15% e que um limite fosse estipulado. A redução só irá ocorrer para quem recebe salário acima de R$ 3 mil, faixa que já não atinge nenhum funcionário da produção e também parte do setor administrativo.

A redução terá o prazo de três meses, podendo ser renovada por mais três meses. Durante o período da redução, todos os trabalhadores terão garantia de emprego. Em contrapartida, o reajuste de 2% nos salários que seria aplicado em fevereiro, conforme definido na Campanha Salarial 2015, foi adiado para agosto. A Incomisa emprega cerca de 320 trabalhadores na produção de estruturas metálicas, no distrito industrial do Feital.

Piso salarial dos professores sobe 11,36%

O piso salarial dos professores terá reajuste de 11,36%, anunciou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Com isso, o valor passa de R$ 1.917,78, em 2015, para R$ 2.135,64, em 2016. O índice representa um aumento real de 0,69%, considerando a inflação oficial de 10,67%.

Na quarta-feira o Ministério da Educação (MEC) recebeu dos estados e municípios pedido de adiamento do reajuste para agosto e que o índice fosse 7,41%. Ao anunciar o valor hoje, Mercadante ressaltou que a pasta apenas cumpre a lei vigente.

Lei do Piso

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Desde de 2009, com o início da vigência da lei, até 2015, segundo Mercadante, o piso dos docentes teve aumento real, ou seja, acima da inflação no período, de 46,05%. Mercadante disse que o percentual de aumento foi um dos maiores entre todas as categorias, públicas ou privadas, mas reconheceu que há uma desvalorização histórica dos salários dos professores.

O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pela lei, os demais níveis da carreira não recebem necessariamente o mesmo aumento. Isso é negociado em cada ente federativo.

Em um contexto de crise, estados e municípios alegam dificuldade em pagar o valor definido pela lei. Ontem, os estados pediram que o MEC complementasse o valor aos governos em situação mais delicada, o que também está previsto em lei. Mercadante disse que a complementação pode ser negociada, desde que haja uma proposta consensual entre estados e municípios. Quando receber a proposta, a pasta avaliará a viabilidade, segundo o ministro.

Histórico

Em 2009, quando a Lei do Piso entrou em vigor, o pagamento mínimo para professores passou de R$ 950 para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14 em 2011. No ano seguinte, o piso passou a ser R$ 1.451. Em 2013, subiu para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. Na série histórica, o maior reajuste do piso foi registrado em 2012, com 22,22%.

 

Taubaté: Funcionários da Volks voltam de férias

Depois de 27 dias de férias coletivas, cerca de 4,5 mil trabalhadores da fábrica da Volkswagen, em Taubaté (SP), voltaram hoje ao trabalho. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os funcionários estavam afastados da empresa desde o último dia 18 de dezembro. As férias coletivas envolveu trabalhadores de todos os setores da unidade.

A Volkswagen apenas confirmou a volta dos trabalhadores e a retomada da produção. A medida teria como objetivo adequar a produção à demanda do mercado. Além de férias coletivas, a Volkswagen adotou outros mecanismos como Programa de Demissão Voluntária (PDV) e suspensão temporária dos contratos de trabalhos para evitar demissões.

Além dessas medidas, a fábrica de Taubaté também aderiu em novembro ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que reduz a jornada e os salários dos trabalhadores. Ao todo, a redução na jornada afeta cerca de 3,7 mil funcionários da fábrica.

Não estão inclusos no programa profissionais como bombeiros, segurança patrimonial, manutenção, sub-estação, casa de máquinas e manutenção da pintura.

Segundo o sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, o calendário de folgas, durante o período de vigência do PPE, será feito mensalmente pela empresa. Pela proposta, o programa prevê a redução de 20% na jornada de trabalho e 10% nos salários dos trabalhadores por seis meses.

A adesão ao PPE foi aprovada pelos trabalhadores em setembro e aprovado pelo governo federal. Além da unidade de Taubaté, a empresa também prevê o PPE em suas outras unidades no país. Em Taubaté, a Volkswagen produz os modelos Gol, Up! e Voyage.

Morre o humorista Shaolin, aos 44 anos

O humorista Francisco Jozenilton Veloso, conhecido como Shaolin, morreu na madrugada desta quinta-feira em Campina Grande, na Paraíba, após uma parada cardiorrespiratória. Shaolin estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de uma clínica particular desde a última terça-feira, devido a um quadro de infecção respiratória.

O humorista perdeu parte dos movimentos e a fala, após um grave acidente de trânsito em 2011. Desde então, se recuperava em casa, na Paraíba, onde fazia tratamentos diários com fisioterapeutas e fonoaudiólogos.

Shaolin foi cartunista, chargista e caricaturista, mas foi como ator e humorista que ficou conhecido. Fez participação em grandes programas da televisão brasileira, como Domingão do Faustão, A Praça É Nossa, Show do Tom, entre outros.

Seu último trabalho foi no programa Tudo é Possível , de Ana Hickmann, parodiando famosos como Leonardo, Joelma da Banda Calypso, Zezé di Camargo entre outros. Ele era casado com Laudiceia Veloso, com quem teve dois filhos.

PF indicia Samarco e Vale por tragédia de Mariana

A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira, 13, a Samarco, a Vale (controladora da empresa), a VogBr e mais sete executivos por crime ambiental provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, no dia 5 de novembro. O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, além do responsável pelo monitoramento de represas da mineradora e gerentes da área estão entre os indiciados. A VogBr emitiu parecer atestando a estabilidade da barragem que rompeu, matando 17 pessoas - duas estão desaparecidas.

A PF, no indiciamento, aponta apenas cargos, e não seus ocupantes. O indiciamento foi por poluição ambiental em proporção que afete o convívio humano. O rompimento da barragem, além de poluir o Rio Doce, atingido pela lama que vazou da represa, impossibilitando, por exemplo, a pesca, deixou sem água cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Em comunicado, a Vale diz que recebeu com surpresa a notícia do indiciamento e afirmou que "reflete um entendimento pessoal do delegado e ocorre em um momento em que as reais causas do acidente ainda não foram tecnicamente atestadas e são, portanto, desconhecidas".

A Samarco também destacou que discorda da decisão e ressaltou que "não há uma conclusão pericial técnica das causas do acidente". A VogBR vai esperar a notificação da PF para se pronunciar.

Plano

Somente anteontem a Samarco entregou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) o plano de emergência em caso de rompimento das barragens de Germano e Santarém, em Mariana. Conforme previsto em ação movida pelo Ministério Público Estadual o plano deveria ter sido entregue na segunda-feira. A multa diária pelo atraso é de R$ 1 milhão.

A mineradora ainda apresentou à Justiça uma petição tentando justificar o atraso. Segundo a Samarco, a empresa contratada para o serviço não teria entregue o material no tempo previsto. A solicitação deverá ser analisada pelo TJ nos próximos dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 53 mil estudantes tiraram zero na redação do Enem

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apontam que 53.032 candidatos zeraram na prova de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). E na outra ponta, apenas 104 conseguiram a nota máxima, 1.000 pontos. O Inep considerou "apenas" os 5,6 milhões de estudantes que realmente fizeram a redação. Portanto, não estão incluídos no cálculo da nota zero os que não compareceram ou não escreveram texto algum na prova.

Em três das quatro áreas de conhecimento avaliadas nas outras provas, houve queda na média geral, em relação a 2014: Ciências da Natureza (de 482,2 para 478,8), Matemática e suas Tecnologias (473,5 para 467,9) e Linguagens e Códigos (de 507,9 para 505,3). Já em Ciências Humanas a nota média geral subiu de 546,5 para 558,1. Ao todo, 5.810.948 concorrentes participaram do Enem 2015.

Rodízio de veículos volta a vigorar em São Paulo nesta segunda

O rodízio municipal de veículos em São Paulo será retomado nesta segunda-feira (11), segundo a Secretaria Municipal de Transportes. Ele foi suspenso no dia 22 de dezembro de 2015.

Nesta segunda-feira, os veículos com placas 1 e 2 ficam impedidos de circular no Centro Expandido, incluindo as vias que delimitam o chamado Minianel Viário, formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Esccragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Ignácio de Anhaia Mello e Salim Farah Maluf.
Na terça-feira, não circulam veículos com placas 3 e 4, na quarta-feira, 5 e 6, na quinta-feira, 7 e 8, e na sexta-feira, 9 e 0.

O Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores Pesados (Rodízio do caminhão), a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC), e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF) seguem valendo.

Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação implica infração de trânsito de nível médio, resultando em multa no valor de R$ 85,13 e acréscimo de quatro pontos na carteira de motorista.

 

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FUNVIC já trabalha com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Com o intuito de acabar com a pobreza extrema, a desigualdade social, trabalhar com questões de saúde, educação e proteção do planeta nos próximos 15 anos, a ONU – Organização das Nações Unidas, através de seus 193 Estados-membros, criou a Agenda 2030, com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que vão estimular a ação em áreas essenciais para a humanidade.

Após mais de três anos de discussão, os líderes de governo e de estado aprovaram, por unanimidade, o documento intitulado “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Esse é um plano de ação mundial que busca fortalecer a paz universal e reconhece que a erradicação da pobreza é o maior desafio global ao desenvolvimento sustentável.

Os ODS, como são chamados, têm abrangência mundial e buscam refletir todas as grandes problemáticas sociais e substituem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, criados em 2000 e que visavam combater a pobreza e que ficaram vigentes até dezembro de 2015.

Entre as propostas que deverão ser trabalhadas estão: erradicar a fome e a pobreza, promover a agricultura sustentável, saúde, educação e igualdade de gênero, além de garantir a todos o acesso à água potável, ao saneamento e à energia sustentável, além do crescimento econômico, emprego, industrialização, cidades sustentáveis e a redução da desigualdade.

E o professor Luís Otávio Palhari, presidente da FUNVIC – Fundação Universitária Vida Cristã, e que também foi responsável pela criação e implantação da Federação dos Clubes UNESCO no Brasil, está empenhado em colocar a sustentabilidade no centro da estratégia da empresa.

As ações já fazem parte do dia a dia da FUNVIC desde conscientização do uso da água, economia de energia em todos os departamentos e a busca constante em oferecer uma educação de qualidade, preparando os alunos para o mercado de trabalho.

São medidas essas que tornam a instituição de ensino diferente, preocupada com o bem estar da humanidade e do planeta, e ligada em atitudes que colaboram com o desenvolvimento sustentável.

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Volkswagen põe mais 1.200 em lay-off na fábrica de São Bernardo

A Volkswagen irá colocar mais 1.200 funcionários em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) na planta de São Bernardo por até cinco meses. O objetivo da medida é adequar a produção à queda na demanda por carros zero-quilômetro. As informações foram passadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A montadora havia colocado em julho cerca de 1.750 trabalhadores em lay-off na fábrica da região. Esse grupo está retornando gradativamente às atividades neste mês e será incluído no PPE (Programa de Proteção ao Emprego) – mecanismo criado pelo governo federal no ano passado que permite ao empregador reduzir em até 30% a carga horária e os salários pagos durante momentos de crise. Metade do valor suprimido é coberta pelo governo federal.

Este será o quarto lay-off adotado pela Volkswagen em São Bernardo desde 2014. Durante a vigência, os trabalhadores devem frequentar curso de capacitação definido pela empresa. Parte do salário é paga pela União, por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), cujo limite é o mesmo do seguro-desemprego. No ano passado, o teto do benefício era de R$ 1.385,91. A tabela para 2016 ainda não foi divulgada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. O restante dos vencimentos pode ser complementado pela empresa, mas isso depende de negociação com os trabalhadores.

GENERAL MOTORS - No fim de dezembro, a General Motors prorrogou até março o lay-off de 750 trabalhadores da fábrica de São Caetano. Atualmente, a planta possui cerca de 2.300 afastados temporariamente. Diferentemente da Volkswagen, não há previsão de adesão ao PPE na GM. Isso porque o sindicato que representa os metalúrgicos da cidade é filiado à Força Sindical, central que se opõe a esse mecanismo.

Nível do Cantareira completa 35 dias só com altas

Mesmo sem chover na área dos principais mananciais de São Paulo, o Cantareira chegou ao 35º aumento consecutivo do volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quarta-feira, 6. Outros dois mananciais, entre eles o Guarapiranga, que atualmente abastece o maior número de pessoas na capital e Grande São Paulo, tiveram queda.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o nível do Cantareira está em 31,6%, ante 31,4% no dia anterior. O aumento foi de 0,2 ponto porcentual. O índice, tradicionalmente informado pela Sabesp, considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema.

Este foi o primeiro dia de 2016 que o sistema não registrou chuva na região. A pluviometria acumulada até o momento, de 36,7 milímetros, está ligeiramente abaixo do esperado: ela representa cerca de 72% da expectativa, caso a média de janeiro, de 8,5 mm por dia, estivesse se repetindo.

Operando fora do volume do morto desde a semana passada, o Cantareira conseguiu emplacar a sequência positiva após chuvas ter acima da média nos meses anteriores, racionamento e redução do consumo. A última vez em que a quantidade de água represada manteve-se estável foi no dia 2 de dezembro, quando o sistema estava com 19,6% da capacidade. Já a última queda registrada foi no dia 22 de outubro, ocasião em que o manancial desceu de 15,7% para 15,6%.

Apesar dos aumentos consecutivos, a situação do Cantareira ainda é crítica. Segundo o índice que considera a reserva profunda como volume negativo do sistema, o Cantareira está com apenas 2,4% da capacidade, contra 2,2% no dia anterior. No terceiro índice, o manancial opera com 24,5%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga caiu pelo segundo dia seguido. O manancial está com 82,7% da capacidade, ante 84% no dia anterior - uma queda de 1,3 ponto.

Já o Rio Grande sofreu perda de água armazenada pela terceira vez consecutiva e opera com 0,3 ponto a menos do que no dia anterior. O sistema está com 93,2%, contra 93,5% na terça-feira.

Em crise e operando com um volume morto, o Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual e está com 25%. Os Sistemas Rio Claro e Alto Cotia tiveram aumento de 0,1 e 0,4, respectivamente, e registram 74,6% e 90,1%. As informações são da Agência Estado.

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