Com 4,3 de densidade larvária, Pindamonhangaba entra em estado de alerta para epidemia de dengue
Pindamonhangaba ligou o sinal vermelho em relação ao risco de uma epidemia de dengue no município. O poder público teve acesso ao resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) e irá autuar imóveis onde forem encontrados a larva do mosquito Aedes aegypti.
Segundo a avaliação, que é referente à 1ª ADL do ano - janeiro de 2020 , a média registrada é de 4.3, o que deixa Pindamonhangaba em estado de alerta. Cabe ressaltar que o índice é considerado insatisfatório para o Ministério da Saúde, que preconiza ser menor que 1.
A ADL tem o objetivo de prever a faixa de incidência em que o município se enquadra e prognosticar uma possível epidemia de dengue, Chikungunya e Zika vírus cidade.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde da Prefeitura, os índices mais altos de larvas do mosquito Aedes aegypti foram encontrados na área 2, com registro de 4.12 (Parque Ypê, Campo Alegre, Vila Prado, Mombaça) e área 3 com registro de 9.54 (Parque das Nações, Bela Vista, Araretama, Parque Lago Azul). Regiões estas que compõem a somatória acumulada 53 casos positivos para dengue no município.
Rafael Lamana, diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos a Saúde , explica a situação: "Fazendo um comparativo com o mesmo período de 2019, passamos do índice médio da cidade de 3.6 para 4.3, um acréscimo de 19,4 % que nos colocando em alerta maior, visto que os índices representam que a cada 100 imóveis visitados, no mínimo 4, chegando até 9 imóveis, foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela".
Risco de epidemia - O diretor Lamana destaca que com esta avaliação há grandes possibilidades de que o município possa ter que enfrentar uma epidemia da doença. Por isso, destaca Lamana, a participação da população é fundamental para que a comunidade possa fazer o enfrentamento da epidemia.
Atitudes básicas - As ações são de cunho simples com adoção de atitudes básicas referentes ao tema sanitário e epidemiológico, eliminando qualquer objeto inservível, exposto a céu aberto, que possa acumular água e ser um potencial criadouro do Aedes aegypti em seu(s) imóvel(is), e não sendo possível, adotar medidas diárias, com um olhar e atitudes críticas nestes objetos.
Local das larvas - Importante lembrar que a incidência dessas larvas estão em sua maioria nas residências (bebedouros para animais, depósito de água não ligada à rede de abastecimento, potes, lixo no quintal, sucatas, pratos e vasos de plantas e ralos externos).
Prevenção - Segundo o diretor, para enfrentar a possível epidemia, vale ressaltar o trabalho de prevenção. A equipe de Controle de Vetores da Prefeitura realiza ininterruptamente a vistoria em imóveis residenciais e comerciais, mas a população não deve esperar a vistoria dos agentes, mas colaborar fazendo cada um a sua parte todos os dias.
"Com estes resultados podemos observar que parte da população vem deixando a desejar quanto a participação na campanha de combate ao mosquito, com isto, naqueles imóveis que forem encontrado criadouro do mosquito, com a larva do Aedes aegypti, ou que houver a recusa no franqueamento do acesso dos agentes aos imóveis, poderão ser autuados com valor que variam de R$ 289,86 a