18 cidades da região deixam Mapa do Turismo

Dezoito cidades da região deixaram de compor o Mapa do Turismo Brasileiro, do Ministério do Turismo – lista de municípios com potencial turístico prioritários para investimentos pela pasta. As cidades deixam de ser prioridade no repasse de verbas por meio de programas e emendas parlamentares. De acordo com o ministério, a ação foi uma estratégia para otimizar o investimento no setor.

A versão 2016 do mapa identifica as cidades de interesse turístico e aquelas que, de alguma forma, se impactam pelo turismo, como por exemplo aquelas que não recebem turistas, mas enviam mão-de-obra ou insumos para cidades vizinhas que são efetivamente turísticas.

Deixaram o mapa na região Arapeí, Canas, Cruzeiro, Igaratá, Jacareí, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Paraibuna, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca e Silveiras. Além das estâncias climáticas de Cunha e Tremembé.

Até julho deste ano, todas as 39 cidades do Vale do Paraíba compunham o mapa, que contava com mais de 3,3 mil municípios. O documento era de 2013. O novo estudo feito em 2016, conta com 2,1 mil cidades -queda de cerca de 36% na área de abrangência. Segundo a pasta federal, em uma ação estratégica para investimento em outras áreas e otimização de recursos.

Segundo a resolução publicada no Diário Oficial no início de agosto, com a nova composição do mapa, a regra é que 90% da verba do Ministério do Turismo a ser revertida aos Estados e município tenha como diretriz o documento. Outros 10% deve ser encaminhado a municípios não inclusos.

A lista de cidades que vão continuar como prioritárias para os recursos são Aparecida, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Guaratinguetá, Jambeiro, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Pindamonhangaba, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

Classificação

Além da inclusão, o estudo ainda categorizou as cidades com maior fluxo e geração de atividades a partir do turismo. A análise das cidades vai de A, com maior fluxo de turismo, até E, onde o fluxo e a geração de empregos formais a partir da atividade são menores. Na região, apenas quatro cidades, sendo Ubatuba e São Sebastião no litoral norte, e Aparecida e Campos do Jordão foram classificadas como de maior fluxo turístico.

Já na categoria D e E, com menor fluxo, são cinco cidades: Areias, Monteiro Lobato, Natividade da Serra e São José do Barreiro, na categoria D; e Jambeiro na categoria E. Segundo o governo federal, as categorias não devem interferir diretamente no investimento de recursos, como por exemplo investindo apenas em municípios de categoria A. Mas, a depender da análise do gestor, podem ser priorizados os municípios menos desenvolvidos.

Ainda sobre verba, o Ministério do Turismo afirma que as cidades que não compõem mais o mapa ainda serão assistidas pelo governo, com envio de emendas parlamentares. No entanto, a resolução publicada em Diário Oficial pede também que as emendas priorizem os municípios incluídos na medida.

“As propostas oriundas de recursos de emendas parlamentares deverão, quando possível, ser direcionadas às Unidades da Federação, Regiões Turísticas e Municípios do Mapa do Turismo Brasileiro, observando a categorização de seus municípios”, diz a publicação. Segundo o Ministério do Turismo, entre 2014 e 2015, as cidades do Vale receberam R$ 2,5 milhões em emenda parlamentar. As informações são do G1.

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