Vale registra 10 mil casos suspeitos de dengue

Apenas nos dois primeiros meses do ano, as 39 cidades da RMVale registraram quase 10 mil casos suspeitos de dengue, segundo balanço da Secretaria de Saúde do Estado.

Entre janeiro e fevereiro, a região registrou 9.753 notificações da doença -- são os casos suspeitos, que dependem de confirmação de exames clínicos e laboratoriais.

Desse total, 1.002 casos foram confirmados nos primeiro bimestre. O balanço não cita quantos os registros restantes foram descartados e quantos ainda esperavam a confirmação de resultados.

Em todo o Estado, o número de casos suspeitos nos primeiros dois meses era de 92.860, com 21.387 confirmações (20.308 casos autóctones e 1.079 importados).

Em Taubaté, por exemplo, cidade que decretou epidemia de dengue esse mês, o número de notificações até dezembro era 1.455, e o número de casos confirmados estava em 284.

Segundo o último balanço do município, divulgado anteontem, o número de casos já chegou a 749.

Já em São José dos Campos, foram registrados 5.166 casos suspeitos no primeiro bimestre, com 453 confirmações. Atualmente, segundo o último balanço, o número de casos chega a 459. Para que a epidemia seja decretada, é preciso chegar a 712 registros.

Ações

Para tentar conter o avanço da dengue, e também de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como zika vírus e febre chikungunya, prefeituras e governos estadual e federal têm intensificado as ações.

Em São José, segundo a prefeitura, são realizados trabalhos diários de bloqueios, nebulização, aplicação de larvicida, distribuição de material educativo e recolhimento de possíveis criadouros, além das vistorias de casa em casa feitas pelos agentes de endemia.

Em Taubaté, a prefeitura alegou que desenvolve 19 diferentes ações para combater o mosquito. Entre elas destacam-se as operações de cata-treco, de nebulização, de bloqueio, os mutirões, além das ações de conscientização.

Já a Secretaria de Saúde do Estado informou que auxilia os municípios por meio dos agentes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), que realizam trabalhos como nebulização e capacita-ção profissional, além de campanhas de conscientização.

O Estado também implantou esse mês o reforço financeiro, de R$ 120, para agentes que atuarem aos sábados. As informações são do Jornal O Vale.

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