Sincovat expõe prejuízos do comércio de Taubaté em reunião com prefeito

Sincovat expõe prejuízos do comércio de Taubaté em reunião com prefeito

O Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) e uma comissão de lojistas do município estiveram reunidos na última quinta-feira dia 14 com o prefeito Ortiz Junior.

Segundo a entidade, dados foram apresentados ao chefe do Palácio Bom Conselho, mostrando os prejuízos do comércio neste período de quarentena.

Um estudo do sindicato, com 54 escritórios de contabilidade do município, mostrou que, desde o início da quarentena, até a última quarta-feira dia 13, 930 funcionários foram demitidos na cidade e outros 4.054 tiveram seus contratos de trabalho suspensos ou sofreram uma redução de jornada e salário.

A assessoria econômica do Sincovat indicou uma retração de 6,6%, pior índice dos últimos 4 anos. Entre 2015 e 2018, período de crise econômica no Brasil, o mercado de trabalho forma do varejo de Taubaté recuou 10,7%.

 A diferença, destacada pelo Sincovat, é que essa queda aconteceu em 4 anos, ao contrário da atual situação vivida.

Segundo a última RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) divulgada em 31 de dezembro de 2018, pelo Governo Federal, o varejo de Taubaté é formado por 3.900 estabelecimentos, que empregam cerca de 14,2 mil funcionários.

"As empresas estão buscando ajustar seus custos a uma nova realidade de queda brusca do seu faturamento.

 A maior parte dos empresários se esforçou para manter ativos os vínculos empregatícios do seu quadro funcional, mas chega uma hora que não tem mais como", afirmou o presidente do Sincovat, Dan Guinsburg.

Com as portas fechadas, o Sincovat estima que o varejo de Taubaté perde, por dia, R$ 2,3 milhões.

 Já os segmentos considerados essenciais, mesmo funcionando, possui uma perda estimada de R$, 1,53 milhão por dia, ou seja, um prejuízo total de quase R$ 4 milhões de receita bruta.

O presidente do Sincovat falou sobre o encontro com o prefeito Ortiz Junior e destacou a possibilidade de uma flexibilização na quarentena do município.

 “Os comerciantes entendem o momento que estamos passando e a gravidade dessa pandemia, mas o governo precisa adotar critérios por cidade. Há possibilidades de flexibilizar mais setores do comércio de Taubaté, obedecendo os cuidados com a saúde", comentou Dan Guinsburg.

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Última modificação em Sexta, 15/05/2020

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