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Notas caem em 3 das 4 avaliações do Enem

O desempenho das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 piorou em Matemática, Linguagens e Ciências da Natureza. As notas só aumentaram em Ciências Humanas e Redação, em relação à edição do ano anterior.

A nota de Matemática recuou de 481 pontos em 2014 para 475 pontos. Em Ciências da Natureza, a queda foi de 487 pontos para 478 pontos. Já em Linguagens, saiu de 511 para 504. Em Ciências Humanas, o aumento foi de 546 pontos para 555 pontos. Em Redação, houve a maior mudança (de 52 pontos): a nota subiu de 491 pontos para 543 pontos.

A redução no desempenho de Matemática é histórica: levantamento realizado pelo Instituto Alfa e Beto apontou que, de 2011 a 2015, todos os Estados apresentaram recuo nas notas da disciplina. As maiores quedas aconteceram no Rio (63 pontos), no Rio Grande do Sul (61 pontos), em Santa Catarina (57 pontos), no Distrito Federal (52 pontos) e em Minas (52).

Apesar da piora em relação ao Enem 2014, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, ressaltou "os dados positivos". As quedas nas notas em Matemática, Linguagens e Ciências da Natureza, para ela, são "lições" que apontam para a "urgência" da reforma do ensino médio (mais informações na página A14). "Hoje temos um currículo conservador e tradicionalista, em que os alunos estão aprendendo muito pouco", disse Maria Inês.

Ex-presidente do Inep e membro do Conselho Nacional de Educação, Chico Soares acredita que os resultados são "uma grande demonstração da crise crônica do ensino médio". O modelo atual, critica ele, é muito concentrado na preparação para o ensino superior, e "exclui muita gente." Segundo ele, as notas das Redação não são comparáveis porque há diferenças de tema e dificuldade.

Já o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Ocimar Alavarse acredita que os resultados indicam que a reforma no ensino médio é ''''indevida''''. "Mais uma vez o exame revela muito mais as condições sociais e econômicas dos jovens que realizam a prova do que qualquer outra coisa. A reforma iria precarizar ainda mais o ensino. O que precisa ser melhorado, em primeiro lugar, é o ensino fundamental, e não o médio", afirma.

Ele diz que é cedo para analisar os motivos que levaram à variação das notas nas áreas específicas. "Pode haver uma flutuação da margem de erro também. O Inep ainda não divulgou a margem de erro dessas notas - que antes podem ter sido subestimadas e agora superestimadas. Isso sempre vai acontecer", argumenta Alavarse.

Inclusão

Maria Inês também afirma que os resultados do Enem por Escola revelam uma "enorme desigualdade", já que as maiores notas são de escolas privadas ou federais - que aplicam um "vestibulinho" para selecionar os melhores alunos. Outro motivo, segundo ela, é o fato de os estudantes de nível socioeconômico baixo terem pouca participação no Enem, ao contrário dos de classes média e alta. "Alunos de estratos inferiores de renda nem se inscrevem", constatou Fini.

A secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, também destacou as diferenças entre as redes. "A autoexclusão é algo a ser combatido. Eles têm autoestima tão baixa que nem sequer se apresentam para fazer a prova, mesmo com a disponibilidade de recursos como bolsas de ProUni e Fies. Não veem o ensino médio como uma chance de promoção pessoal. A reforma vai promover mais equidade", disse.

Mas a nota dos alunos pobres nem sempre é suficiente para acessar os programas de apoio ao ingresso na faculdade. Das 724 escolas públicas pobres (nível socioeconômico baixo ou muito baixo), 26,7% não teriam 450 pontos de média nas objetivas, requisito mínimo para conseguir financiamento pelo Fies, por exemplo.

Rankings

Ambas criticaram a realização de "rankings" em lista única de resultados, o que classificam como "inapropriado" para indicar à sociedade e aos pais a qualidade do colégio que o aluno frequenta. Por isso, os rankings foram separados em 14 "contextos", que consideram o índice de permanência na escola, o porte da instituição e indicadores socioeconômicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bancários decidem manter greve

A greve dos bancários continua, segundo decisão tomada em assembleia feita na noite de segunda-feira, 3, em São Paulo, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Nesta terça-feira, 4, a paralisação completa 29 dias.

"Os trabalhadores, em assembleia realizada hoje (ontem), cobraram dos bancos uma proposta condizente aos seus altos lucros. Não vamos aceitar proposta rebaixada e queremos o fim das demissões", disse Juvandia Moreira, presidente do sindicato.

De acordo com o sindicato, oito centros administrativos e 804 agências bancárias, localizadas nas cidades-base da associação, estão paradas. O sindicato estima que mais de 28 mil trabalhadores participam da paralisação, informa a Agência Brasil.

No País, são 13.245 agências e 29 centros administrativos paralisados por tempo indeterminado, o que corresponde 56% de adesão da categoria, segundo informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Reivindicações

Os trabalhadores dos bancos pedem reajuste salarial de 14,78%, dos quais 5% são de aumento real. A pauta inclui ainda participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales alimentação e refeição, e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880).

Atualmente, os bancários têm um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 para os funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). Na última rodada de negociação, encerrada no dia 28 de setembro, os bancos fizeram uma proposta de novo modelo de acordo para a categoria, com validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos.

A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi, segundo os bancários, no dia 28 de setembro, quando foi proposto reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017. A proposta patronal foi rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários.

Horário de verão começa dia 16

Daqui a 15 dias começa o horário brasileiro de verão, e os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Neste ano, o horário diferenciado vai vigorar do dia 16 de outubro a 19 de fevereiro.

O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é proporcionar uma economia de energia para o país, com menor consumo no horário de pico (entre as 18h e as 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.

No ano passado, a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A economia foi possível porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de pico.

Essa redução representa cerca de 4,5% da demanda de ponta das três regiões e é equivalente a uma vez e meia a carga no horário de ponta de Brasília ou o dobro da carga no horário de ponta de Florianópolis.

Bancários rejeitam proposta e greve continua

Com a rejeição da proposta dos bancos na noite de quarta-feira, 29, a greve dos bancários entra no 24º dia nesta quinta-feira. A paralisação já é a segunda maior greve da categoria dos últimos anos, atrás apenas de 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias.

Os bancos apresentaram ao Comando Nacional da categoria uma proposta válida por dois anos: manutenção do reajuste de 7% para 2016, com abono de R$ 3.500, um aumento de R$ 200 em relação à proposta anterior, e aumento de 0,5% acima da inflação para 2017.

A proposta foi rejeitada. Segundo o sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, a proposta para 2016 não representa ganho real para a categoria e não traz avanços nos pedidos de manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho.

"Os bancos perderam a oportunidade de resolver a greve. Conforme dissemos ao final da reunião de terça-feira, quando a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) anunciou a proposta de mudança de modelo, só poderíamos analisar se trouxesse ganhos para os trabalhadores. Como a proposta detalhada nessa quarta ainda impõe perdas aos bancários, o Comando rejeitou e a greve continua", disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira, umas das coordenadoras do Comando.

Na próxima segunda feira, 3, haverá uma assembleia às 17 horas para debater os rumos da paralisação.

Até a quarta-feira, 28, 13.254 agências e 28 centros administrativos estavam com atividades paralisadas, o que representa 57% das locais de trabalho no País.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4.043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia. (Com Agência Brasil)

Greve dos bancários já dura 23 dias

A greve dos bancários, que entrou nesta quarta-feira, 28, em seu 23º dia, já é a terceira mais longa desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Em 2013, a segunda maior do período, a greve teve 24 dias. Nesta terça-feira, 27, após reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários disse que os representantes dos bancos sinalizaram com um novo modelo de acordo, que passará a ter validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos, informa a Agência Brasil.

"O acordo de dois anos pode ser uma boa alternativa, desde que traga ganho para os bancários", afirmou Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Em nota, a Fenaban disse que a negociação continuará nesta quarta-feira, 28. Segundo os bancários, uma reunião está marcada para as 15h.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4.043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

A proposta dos bancos, apresentada no último dia 9, foi de um reajuste de 7% para os salários e benefícios, somado a um abono de R$ 3.300 a ser pago em até dez dias após a assinatura do acordo. O reajuste seria aplicado também no PLR. "A proposta apresentada traduz o esforço dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de atender às demandas por correção salarial e outros itens da Convenção Coletiva, com um modelo ajustado à atual conjuntura econômica", disse em nota, na noite desta terça, a Fenaban.

Um balanço feito no fim do dia de ontem pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informa que 913 locais de trabalho, sendo dez centros administrativos e 903 agências fecharam nesta terça-feira na base do sindicato, com mais de 32 mil trabalhadores aderindo à greve.

RVC transmite debate dos candidatos de Pinda

Na próxima quinta-feira, dia 29 de setembro, a Rede RVC, junto com a TV Novo Tempo e a Rádio Difusora, vão transmitir o último debate entre os candidatos à prefeitura de Pindamonhangaba.

Na ocasião, acontecerá o enfrentamento direto entre os candidatos, temas livres e também pré-determinados para discussão e espaço para considerações finais. Os postulantes ao Paço Municipal terão a oportunidade de discutir ideias e apresentar ao eleitor as principais propostas de governo.

Participam os candidatos Dr. Isael Domingues (PR), Luis Rosas (PRP), Myriam Alckmin (PPS), Vito Ardito (PSDB), Wilton Moreno 'Carteiro (PSOL).

O debate será realizado entre 10h e 12h nos estúdios da Rede RVC e TV Novo Tempo, no Campus Dutra da FUNVIC, Faculdade de Pindamonhangaba -, e será transmitido ao vivo no site www.redervc.com.br, Rádio Difusora AM e Facebook da TV Novo Tempo. Não perca!

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Embraer: PDV vai desligar 1.463 empregados

A Embraer divulgou nesta segunda-feira (26) os números da adesão ao Plano de Demissões Voluntárias (PDV) instaurado nas cinco fábricas da empresa no Brasil. Ao todo, foram 1.470 funcionários inscritos e a empresa aceitou 1.463 inscrições, representando 99,5%. Os desligamentos acontecem na primeira semana de outubro.

Segundo a Embraer, abrir o PDV em suas fábricas foi uma das diversas iniciativas adotadas visando a redução de custos recorrentes e, dessa forma, superar os desafios do atual momento de crise na economia do país. Outras ações com esse objetivo seguem sendo implantadas e seus impactos só serão dimensionados ao longo dos próximos meses.

Ainda de acordo com a empresa, os sindicatos que representam os empregados já foram convidados a conversar com a empresa a partir desta segunda para ajudar a construir soluções em conjunto.

Em São José dos Campos, 700 funcionários se inscreveram no PDV. Não foi informado quantas inscrições foram aceitas.

Sindicato
Desde o anúncio da abertura do PDV, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos se mantem contrário a medida. Para a entidade, as demissões são desnecessárias e fruto da política da desnacionalização da Embraer e do envolvimento da empresa num caso de corrupção investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. Os trabalhadores defendem que a empresa pare com o processo de transferência de parte da produção para o exterior e que os acionistas arquem com a possível multa de US$ 200 milhões referente ao caso de corrupção investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

A Embraer inaugurou uma nova fábrica nos Estados Unidos na última terça (20), uma semana após anunciar que 1.470 trabalhadores brasileiros serão demitidos por meio do PDV, encerrado dia 14. A nova unidade deve gerar 150 empregos diretos.

"A Embraer esvazia suas fábricas no Brasil para investir nas unidades construídas nos Estados Unidos e em Portugal. Isso é inadmissível, a empresa visa apenas os interesses dos acionistas estrangeiros, que agora são os donos da Embraer", disse o vice-presidente licenciado do Sindicato, Herbert Claros.

Férias coletivas
A Embraer anunciou na sexta-feira (16) que funcionários de alguns setores de suas fábricas em São José dos Campos e Botucatu entrarão em férias coletivas a partir de outubro. O objetivo é adequar a produção a atual demanda. Inicialmente, o primeiro grupo de funcionários a ser afastado será o da área de aviação executiva, entre 24 de outubro e 22 de novembro. Já o recesso da área comercial será de 10 dias, entre 7 de novembro e 6 de dezembro.

Não haverá paralisação na produção durante o período. A Embraer informou ainda que as férias coletivas são uma antecipação das férias regulares dos empregados.

Lei Seca autua motoristas embriagados

O Programa Direção Segura autuou 3 motoristas por embriguez durante operações na Semana Nacional de Trânsito nas cidades de São José dos Campos e Taubaté. As blitze de fiscalização da Lei Seca foram realizadas entre os dias 18 e 25 de setembro.

Em todo o Estado, foram 244 motoristas autuados em 18 operações. Desses 244 condutores, 33 recusaram-se ao teste do etilômetro -popularmente conhecido como bafômetro. Esses responderão na Justiça por crime de trânsito.

Em São José dos Campos, as ações foram realizadas nos dias 19 e 23 de setembro e em Taubaté, as blitze ocorreram no dia 22. Nas duas cidades, 3 motoristas, sendo 1 de São José e 2 de Taubaté, foram autuados por embriaguêz ao volante. Por recusa em se submeter ao teste do etilômetro, foram autuados 7 condutores em Taubaté e 4 em São José. Ainda em Taubaté, um motorista foi autuado por crime de trânsito.

O Programa Direção Segura é coordenado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), e visam a prevenção a redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. O programa foi lançado no Carnaval de 2013 e integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.

Fenaban negocia com sindicatos

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) atendeu ontem a solicitação feita pelo Comando Nacional dos Bancários e confirmou rodada de negociações para hoje, às 14h, em São Paulo. Na sexta-feira, o Comando havia enviado oficio para solicitar nova reunião.

Hoje, a greve dos bancários ingressa no 15º dia útil, ou 22º dia corrido. Na região, de acordo com Moreira, o movimento grevista fechou 389 agências (97% das 400 existentes nas sete cidades) e conquistou a adesão de 6.570 trabalhadores (quase 100% dos 6.600 funcionários).

PLENÁRIA - Ontem foi realizada plenária organizativa na sede do sindicato no Grande ABC para definir os rumos da paralisação. Em votação, os bancários optaram pela manutenção do ato. “Temos que ter sintonia com a sociedade e mostrar que a culpa pela greve é dos banqueiros, não dos bancários”, apontou o secretário-geral do sindicato, Gheorge Vitti Holovatiuk.

A categoria quer reajuste de 14,78% (inflação de 9,31% mais cinco pontos percentuais de aumento real), enquanto, na última reunião com a Fenaban, foi oferecido aumento de 7% mais abono de R$ 3.300.

O bancários pleiteiam, ainda, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90, piso de R$ 3.940,24 (salário mínimo do Dieese), vale-refeição de R$ 40 por dia, vale-alimentação de R$ 880 (atualmente de R$ 652) e auxílio-creche/babá de R$ 880, entre outros.

A Fenaban lembra que os caixas eletrônicos podem ser utilizados para agendamento e pagamento de contas (desde que não estejam vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e retirada de benefícios.

Nos correspondentes bancários, como lotéricas, supermercados e Correios, é igualmente possível ter esses serviços.

Outros canais, como internet banking, aplicativo mobile e telefone também estão disponíveis.

Embraer: PDV vai desligar 1.463 funcionários

A Embraer divulgou, nesta segunda-feira (26), a avaliação das adesões ao PDV (Programa de Demissões Voluntárias). Nas cinco unidades do país, 1.463 dos 1.470 empregados inscritos serão desligados a partir da primeira semana de outubro. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José e a empresa terão uma reunião nesta segunda.

De acordo com balanço da empresa, os desligamentos representam 99,5% dos que procuraram o programa e foram uma das alternativas para a redução de custos. Em São José dos Campos, cerca de 700 funcionários se inscreveram no programa. A medida, motivada pela crise, faz parte de ações que a fabricante de aeronaves pretende adotar para reduzir as despesas em cerca de US$ 200 milhões ao ano.

Segundo a Embraer, outras ações estão sendo implementadas e os impactos serão dimensionados nos próximos meses. “A Embraer tem ciência de sua relevância para a comunidade e tem atuado com absoluta transparência para superação desse momento desafiador da melhor maneira possível”, informa a nota.

O vice-presidente licenciado do sindicato, Herbert Claros da Silva, afirmou que o programa trará prejuízos às unidades no país. “Somos contrários, pois acreditamos que PDV é demissão e a condição em que a empresa está não necessita. Ela [Embraer] está gerando emprego fora do país e isso acabou excedendo no Brasil”, afirma ao Meon.

Raio-x
A empresa é uma das maiores empregadoras de São José dos Campos, com cerca de 13 mil trabalhadores, e possui unidades em Taubaté, Gavião Peixoto, Sorocaba, Botucatu, Portugal e Estados Unidos.

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