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Sobe tarifa do transporte intermunicipal
A tarifa do transporte intermunicipal ficou em média 6,81% mais cara a partir deste domingo (12) nas 76 linhas que circulam pelo Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.
O aumento foi aplicado após a Justiça de São Paulo suspender a liminar que barrava o reajuste nas tarifas de ônibus intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). O aumento estava suspenso desde 11 de janeiro.
O desembargador considerou que reajuste das tarifas da EMTU acompanhou a inflação. “Os reajustes das tarifas da EMTU foram lineares, fixados com base em critérios objetivos previstos contratualmente e não extrapolaram os índices inflacionários”, afirmou o desembargador.
No Vale, as linhas intermunicipais atendem 75 mil passageiros por dia. Terão aumento de 6,81% as passagens das 76 linhas de ônibus intermunicipais que circulam no Vale, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.
Horário de verão termina no fim de semana
O horário de verão acaba no próximo domingo (19), a partir da 0h, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.
A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931, e visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
A previsão do governo é que o Horário de Verão deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Na edição anterior (2015/2016), a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões.
Projeto Guri tem 39 vagas abertas em Pinda
O Projeto Guri abriu inscrições para 39 vagas em cursos gratuitos de música no bairro Araretama e no distrito Moreira César, em Pindamonhangaba. Para participar é necessário ter de 6 a 18 anos. As inscrições vão até 24 de fevereiro.
No distrito de Moreira César são 20 vagas para os cursos de violino, viola clássica, contrabaixo acústico, violoncelo, clarinete, flauta transversal, saxofone e percussão.
Já no polo de Pindamonhangaba são 19 vagas para coral infantil, coral juvenil e violão.
Matrícula
É necessário comparecer diretamente ao polo em que deseja estudar, acompanhado pelo responsável, e apresentar os seguintes documentos: certidão de nascimento ou RG do aluno (original e cópia, comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar, documentos do responsável, além do comprovante de endereço para consulta.
O início das aulas ocorre de acordo com a data de matrícula de cada aluno.
Pré-requisitos
Para participar dos cursos não é preciso ter conhecimento prévio de música, nem possuir instrumento ou realizar testes seletivos. Mais informações estão disponíveis no site do projeto.
Serviço
Polo Pindamonhangaba
Telefone: 3642-2047
Horário das aulas: terças e quintas-feiras, das 13h30 às 18h
Endereço: rua Benedito Darci Monteiro, 160, Araretama
Polo Distrito de Moreira César
Telefone: 3637-4476
Horário das aulas: segundas e quartas-feiras, das 14h30 às 17h30
Endereço: rua Dr. Gonzaga, s/nº, Moreira César
Mapa de acidentes: rodovias e corredores
Grandes avenidas, corredores viários e rodovias em trechos urbanos concentram acidentes de trânsito com morte nas três principais cidades da região.
No ano passado, a RMVale registrou 407 óbitos no trânsito, 6,27% de aumento comparado a 2015, que fechou com 383 vítimas fatais.
São José, Taubaté e Jacareí foram responsáveis por quase a metade das mortes: 161 óbitos em 2015 (42%) e 190 no ano passado (46,6%).
MAPA/ Desde o final de 2016, o Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito), ligado ao governo estadual, divulga um mapa com os endereços de cada morte no trânsito. Há dados de agosto a dezembro de 2016. É possível encontrar o local de acidentes fatais envolvendo carros, motos, bicicletas, pedestres, ônibus e caminhões.
Com 95 mortes no trânsito em 2016, São José registra 49 óbitos entre agosto e dezembro, 51,57% do total. Os acidentes aparecem espalhados no mapa da cidade, com concentração em áreas das regiões sul, central e leste.
O corredor formado pelas avenidas Andrômeda e Cidade Jardim, na zona sul, é um dos principais pontos. Outros endereços também entram nesta lista: rua Itabaiana (Jardim Veneza), avenida Benedito Bento (Jardim Oriental), Estrada do Imperador e avenidas Jorge Zarur, Nove de Julho e Benedito Matarazzo, na região central.
A Via Dutra é responsável por grande parte das mortes por colisão e atropelamento. A rodovia federal corta a cidade e serve quase uma “avenida”.
Em Taubaté, que registra 47 mortes no trânsito no ano passado, 16 delas (34%) entre agosto e dezembro, a Via Dutra e a rodovia estadual Oswaldo Cruz são os principais pontos dos óbitos, mas há mortes na Estrada do Barreiro e nas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Francisco Alves Monteiro.
Jacareí tem 15 óbitos nos cinco últimos meses de 2016 e 48 no ano todo, com destaque para avenida Julião Stver Brison, rua Tiradentes e avenida Moriaki Ueno.
Minha Casa: limite vai a R$ 230 mil
O reajuste de valores com as novas regras do ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, vai deixar o teto do valor dos imóveis que podem ser financiados pelo programa entre R$ 95 mil e R$ 230 mil na RMVale.
As novas regras do programa habitacional foram anunciadas na última segunda-feira, pelo presidente Michel Temer (PMDB), em cerimônia no Palácio do Planalto.
Agora, por exemplo, o teto do imóvel em São José dos Campos e Taubaté será de R$ 230 mil. Em Jacareí o valor passa para R$ 180 mil, assim como as cidades de Caçapava, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Tremembé.
Os valores foram reajustados com base no INCC (Índice Nacional da Construção Civil), que foi de 6,67% entre outubro de 2015 e dezembro de 2016.
Em 2012, quando foi criada a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba), o limite variava entre R$ 80 mil e R$ 170 mil.
VALORES/ Com as mudanças, famílias com renda de até R$ 9.000 poderão ter acesso aos financiamentos do programa. Atualmente, o limite para participar do programa é R$ 6.500.
As faixas de renda do programa habitacional tiveram os limites reajustados em 7,69%, equivalente à variação da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que encerrou o ano passado em 6,57%, mais 1,12 ponto percentual. O programa tem condições de financiamento mais vantajosas que o crédito imobiliário tradicional.
A ampliação atinge as faixas 1,5; 2 e 3 do programa. Com a mudança, o limite para a faixa 1,5 passará de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil por família. Para a faixa 2, a renda de enquadramento passou de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil e para a faixa 3, de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.
“O que vemos hoje é uma combinação virtuosa de estímulo ao setor com fortalecimento de um programa social da maior relevância, que é o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou o presidente Michel Temer, durante o anúncio das mudanças, na segunda-feira.
Segundo ele, a preocupação do governo reúne as necessidades da iniciativa privada e a responsabilidade social com a geração de empregos. As informações são do Jornal O Vale.
Mais de mil raios atingiram a região nesta segunda
Mais de mil raios atingiram a região nesta segunda-feira (6), aponta o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat). O maior número de descargas elétricas aconteceu em São José dos Campos, com 600 raios, sendo que o período com mais casos foi das 19h às 21h. O número é considerado alto para um dia, mas está dentro da normalidade para a época.
Em Taubaté foram registrados 250 raios, com o maior número de descargas entre 20h e 23h59. Já em Bragança Paulista houve 260 raios. Os números também são considerados altos, mas dentro do esperado para o período.
Segundo o Elat, o verão é época com maior incidência de raios. As altas temperaturas e as tempestades favorecem a formação dessas descargas. A média esperada para a temporada de verão em todo o Vale do Paraíba é de 90 mil raios. A maior parte entre janeiro e março, cerca de 50 mil descargas.
Ônibus intermunicipais terão reajuste
O Governo de São Paulo obteve junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na última sexta-feira (3) decisão favorável para o reajuste da tarifa dos ônibus intermunicipais. Paulo Dimas Mascaretti, presidente do TJSP suspendeu os efeitos da extensão liminar que impedia o reajuste das tarifas dos ônibus intermunicipais em cinco regiões metropolitanas do Estado em linhas da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
O TJSP reconheceu que o reajuste foi realizado de acordo com os contratos e acatou o pedido de suspensão apresentado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). Segundo Mascaretti o não reajuste “pode ocasionar grave lesão à ordem pública, por gerar desequilíbrio econômico-financeiro em diversos contratos firmados pelo Poder Público com concessionárias e permissionários do serviço público de transporte intermunicipal”.
O presidente do TJSP destacou ainda que “os reajustes das tarifas da EMTU foram lineares, fixados contratualmente e não extrapolaram os índices inflacionários”.
A data do reajuste deve ser definida ainda nesta semana.
MEC reduz teto do Fies para R$ 5 mil por mês
O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou na segunda-feira, 6, redução de 29% nos investimentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo ele, o MEC vai diminuir o teto global de financiamento por curso de R$ 42 mil para R$ 30 mil por semestre letivo. Com isso, cada aluno poderá receber no máximo um auxílio de R$ 5 mil por mês - o teto anterior era de R$ 7 mil.
A medida vale para contratos celebrados a partir desta terça-feira, 7, quando serão abertas as inscrições. Mendonça assegurou que os contratos vigentes não serão afetados. Atualmente, cerca de 1,5 milhão de alunos são beneficiados em graduações de universidades e faculdades privadas.
A implementação do teto, com base em lei sancionada pelo presidente Michel Temer em dezembro, faz parte da reestruturação do Fies. De acordo com o ministro, outras mudanças serão anunciadas até o fim do próximo mês, com objetivo de tornar o programa "mais sustentável". "Tomaremos medidas bastante firmes para o próximo semestre", declarou.
Mendonça anunciou que serão abertas 150 mil vagas para o Fies. O número é o mesmo ofertado no primeiro semestre de 2016. No total, o governo prevê orçamento de R$ 1,5 bilhão para novos contratos. Por ano, o programa custa R$ 20 bilhões, além de cerca de R$ 9 bilhões extras com custos fiscais.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, afirmou que desde 2016 a pasta identificou muitos problemas na manutenção do Fies. "Se não consertar agora, corre risco de o programa ser descontinuado", avaliou.
O secretário anunciou que será formado um comitê interministerial do Fies para garantir mais transparência, previsibilidade e controle. "Crédito educativo é bom, o problema é que o programa foi mal desenhado", criticou. Segundo ele, houve um crescimento muito "rápido e forte" nos investimentos do programa entre 2010 e 2014, que precisa ser controlado.
Medicina. Para Rodrigo Capelato, do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), a mudança afeta na prática só aqueles que querem cursar Medicina. "Os cursos chegam a custar de R$ 6 mil a R$ 7 mil/mês. Para os demais cursos, a mensalidade média no semestre passado foi de R$ 970."
Para Sólon Caldas, da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), "desde 2015, o aluno já não consegue 100% do financiamento". "Agora ainda terá de arcar com essa diferença." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Emprega São Paulo está com vagas na região
O programa Emprega São Paulo/Mais Emprego está com 315 vagas de trabalho abertas no Vale do Paraíba para esta semana. As oportunidades disponíveis são para a construção civil e o comércio.
As vagas estão divididas entre os municípios de: Aparecida, Caçapava, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, São José dos Campos, São Sebastião e Taubaté.
As exigências de escolaridade e experiência variam de acordo com a vaga. Mais informações sobre as vagas e as inscrições podem ser conferidas no site do Emprega São Paulo. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com RG, CPF, PIS e Carteira de Trabalho.
Correios vão reduzir total de agências
Com quatro anos seguidos de prejuízo, os Correios estudam fechar agências próprias em grandes centros urbanos de todos os Estados brasileiros. A fusão de agências faz parte de um plano de economia que está sendo implementado pela direção para tentar reverter a crise que a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT) enfrenta, mais de dez anos após ser o palco inaugural do escândalo do mensalão.
O número ainda não está fechado, mas a estatal - que registrou em 2016 prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, patamar semelhante ao de 2015 - vai fundir agências consideradas "superpostas", ou seja, muito próximas. Um exemplo: na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, num raio de 10 km, existem 20 agências próprias da empresa, uma a menos de um km da outra.
"O processo está sendo feito em consonância com o Ministério das Comunicações, porque sabemos as reverberações que a medida vai trazer", disse o presidente dos Correios, Guilherme Campos, ao Estado. Segundo ele, a estatal trabalha contra o tempo para colocar em prática o processo de "otimização e racionalização" dos serviços.
Atualmente, os Correios contam com 6.511 agências próprias. Responsável pela condução do estudo de fusão das agências, o vice-presidente da rede de agência e varejo, Cristiano Morbach, adianta que o "número vai cair bastante".
A estratégia da empresa será ampliar a rede de agências franqueadas, pouco mais de mil hoje. Campos ainda planeja criar a figura de microempreendedor postal, uma pequena empresa que assumiria os serviços postais em localidades menores.
Com o fechamento de agências próprias, os Correios economizam nos custos de manutenção ou aluguel dos imóveis e no enxugamento do quadro de funcionários. As agências franqueadas são selecionadas por meio de uma oferta pública e remuneradas com um porcentual das receitas dos serviços. Atualmente, oferecem quase todos os serviços postais das agências próprias, mas não atuam como correspondentes bancários. Há negociações para que os franqueados possam também oferecer serviços financeiros por meio do Banco Postal.
Para o representante dos trabalhadores no conselho de administração dos Correios, Marcos César Alves Silva, a parceria da estatal com empresas privadas na rede franqueada, a princípio, não é ruim, mas é preciso que o processo seja feito com cautela. "É preciso cuidado, planejamento e responsabilidade nessa hora", alerta. "Alternativas de atendimento precisam ser bem testadas antes de serem amplamente utilizadas, pois um modelo teórico pode não funcionar bem na prática. A população não pode ficar mal atendida e menos ainda desassistida."
Os outros dois pontos do plano de economia tocado por Campos são o plano de demissão voluntária (PDV) oferecido aos funcionários e a revisão da política de universalização dos serviços postais, que obriga a estatal a estar presente em todos os municípios. Segundo o presidente dos Correios, o PDV já tem adesão de 2 mil pessoas nesses primeiros 15 dias - a estatal espera a adesão de 8,2 mil empregados e prevê economia anual entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão. O prazo termina no dia 17. O fechamento das agências está em consonância, segundo Campos, com o enxugamento do número de funcionários.
Para o representante dos trabalhadores, em vez dessas medidas, os Correios deveriam investir em inovação e novos negócios. Ele critica acabar com o princípio da universalização. "Em muitos municípios, os Correios são a única representação do governo federal. Manter esse ponto em funcionamento é importante para a comunidade", afirmou.
De acordo com Campos, o prejuízo de R$ 2 bilhões de 2016 foi impactado pelo rombo de R$ 1,8 bilhão da Postal Saúde, plano de assistência médica dos funcionários. "Ou reformulamos o plano ou ele acaba com a empresa", disse. Hoje, os funcionários não pagam mensalidade para ter direito ao Postal Saúde. Em média, são descontados na folha 7% dos gastos individuais com assistência médica, hospitalar ou odontológica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.