Tudo o que você precisa saber sobre como funcionará a eleição neste domingo
O primeiro turno das Eleições 2018 ocorrerá no dia 7 de outubro e o segundo turno no dia 28 de outubro. Os eleitores podem votar entre 8 horas e 17 horas. Se um eleitor chegar atrasado ao local da votação (depois das 17 horas), ele não poderá votar. Neste caso, ele terá que justificar sua ausência.
O voto é a forma pela qual todo cidadão pode escolher quem o representará na Administração Pública, na elaboração de leis e na aplicação do dinheiro público para melhoria do país, dos estados e dos municípios. Conheça agora as atribuições dos cargos em disputa no pleito deste ano e faça sua escolha com consciência!
Presidente - Numa República presidencialista como a nossa, o presidente é a principal autoridade do Poder Executivo, o representante máximo do povo, cabendo a ele as tarefas de chefe de Estado e de governo. No Brasil, ele também é o comandante em chefe das Forças Armadas. De acordo com a Constituição, é eleito por voto majoritário.
Governador - Ele ocupa o mais elevado cargo político no estado. Nos países com sistema federativo, como o Brasil, é função do governador administrar o estado e representá-lo em ações jurídicas, políticas e administrativas.
Senador - É um agente político eleito para um mandato de 8 anos por meio de eleições diretas. Ele representa um estado da federação – ou unidade federativa – e compõe o parlamento, que é formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. O senador é, portanto, uma pessoa que trabalha no Poder Legislativo da esfera federativa da União – o Brasil é formado por três esferas federativas: as municipais, as estaduais e as da União.
Deputado Federal - A principal função do deputado federal é legislar. Cabe a ele propor, discutir e aprovar leis, que podem alterar até mesmo a Constituição. É também o deputado federal quem aprova ou não as medidas provisórias, propostas pelo presidente.
Outra importante responsabilidade do deputado federal é fiscalizar e controlar as ações do Poder Executivo. Para isso, conta com o suporte do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão responsável por avaliar a aplicação dos recursos públicos. Além disso, podem solicitar informações a órgãos do governo e aos ministros, que são obrigados a prestar explicações. São os deputados federais que aprovam o Orçamento da União, uma lei editada todos os anos pelo Executivo, onde são listadas as receitas e despesas do governo federal.
Quando existem denúncias ou suspeitas de irregularidade, os deputados podem criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar um tema ou situação específica. São eles também os únicos com poderes para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e vice-presidente da República.
Deputado Estadual ou Distrital - Como representante do povo na Assembleia Legislativa, a principal função do deputado estadual também é legislar. Cabe a ele propor, emendar ou alterar os projetos de lei que representem os interesses da população, desde que eles não entrem em conflito com as normas federais ou municipais.
Outra importante função do deputado estadual é fiscalizar o trabalho do governador, garantindo a boa administração do estado. É o deputado estadual o responsável por julgar anualmente as contas prestadas pelo Executivo estadual e fiscalizar outras ações administrativas, como a execução orçamentária. Além disso, o deputado estadual é quem discute a elaboração do orçamento do seu estado, instituindo os impostos estaduais e distribuindo a verba conforme cada área de interesse público, como saúde, educação, cultura, entre outros.
A Assembleia Legislativa tem ainda o poder de criar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), para investigar possíveis ilícitos na administração, além de receber denúncias e encaminhar processos em caso de crime de responsabilidade cometido pelo governador do estado. São os deputados os responsáveis por fixar os salários do governador, vice-governador e do próprio deputado estadual. Além disso, podem dispor sobre regimento interno, polícia e serviços da Assembleia Legislativa, já que ela possui o papel de se autoadministrar.
Como votar na urna eletrônica
Quando for votar, o eleitor deve prestar atenção à ordem em que os cargos vão aparecer na urna eletrônica. A votação vai ser nesta ordem:
1. Deputado federal: número com 4 dígitos;
2. Deputado estadual ou distrital: número com 5 dígitos;
3. Senador (primeira vaga): número com 3 dígitos;
4. Senador (segunda vaga): número com 3 dígitos;
5. Governador: número com 2 dígitos;
6. Presidente: número com 2 dígitos.
Depois de digitar o número do candidato a foto dele vai aparecer na tela da urna. Se estiver certo basta apertar na tecla verde Confirma.
Se o eleitor errar algum número é só apertar a tecla laranja Corrige, digitar outra vez o número do candidato ou da legenda do partido e clicar na tecla verde Confirma.
Ao finalizar a votação a urna emitirá um sinal sonoro e a mensagem “FIM” aparecerá na tela para indicar que os votos foram computados.
Como votar na legenda
Voto na legenda é quando o eleitor não escolhe um candidato, mas decide dar o seu voto para um partido. Nas eleições de 2018 o voto na legenda pode ser usado para os cargos de:
• Deputado Federal;
• Deputado Estadual ou Distrital;
Para votar na legenda o eleitor deve digitar apenas o número do partido na urna. Depois deve apertar a tecla verde Confirma.
Como votar nulo e em branco
Vale lembrar que o voto em branco e o voto nulo não são considerados válidos, ou seja, eles não entram no cálculo do resultado das eleições. Esses votos indicam que o eleitor preferiu não votar em nenhum dos candidatos.
Para votar nulo é preciso digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo 00000 e apertar a tecla verde Confirma.
Para votar em branco é preciso apertar na tecla em que está escrito Branco e logo depois a tecla verde Confirma.
Câmara aprova regulamentação para seleção e contratação de estagiários em Pinda
A Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba realizou na noite de segunda-feira, dia 24 de setembro, a sua 32ª Sessão Ordinária. Constaram da pauta da Ordem do Dia dois projetos, sendo que o Projeto de Resolução n° 11/2017, de autoria do vereador Rafael Goffi Moreira, que “Dá nova redação ao § 2° do Art. 69 do Regimento Interno”, foi retirado a pedido do autor.
Outro Projeto de Resolução n° 09/2018, de autoria da Mesa Diretora, que “Regulamenta a realização de estágio na Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba”, recebeu aprovação de todos os vereadores presentes.
Este Projeto de Resolução regulamenta a realização de estágio na Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba, destinado a estudantes regularmente matriculados a partir do segundo ano ou terceiro semestre dos cursos de graduação e para estudantes do ensino médio e da educação profissional técnica de nível médio, cujas áreas sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Câmara.
Ex-vereador de Taubaté, Carlos Peixoto, morre em acidente durante madrugada
Um grave acidente de carro na madrugada desta sexta-feira (27), por volta de 0h30, vitimou fatalmente o político e ex-vereador de Taubaté, Carlos Peixoto (PMDB). Carlos tinha 43 anos e deixa uma filha de 7 anos.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) o acidente aconteceu no Km 147 da via Dutra em São José dos Campos. Ele teria perdido o controle do veículo e capotado.
Ele foi socorrido junto ao Pronto-Socorro da Vila Industrial, com ferimentos graves e não resistiu à um procedimento cirúrgico.
Peixoto era jornalista, formado pela Universidade de Taubaté. Foi filiado aos partidos PSD, PSC e PMDB. Ele foi vereador entre 2005 e 2016, ocupando o cargo de presidente do legislativo em 2007, 2009 e 2014.
Brasília: Semana decisiva para Michel Temer
A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana se autoriza o prosseguimento da denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.
A sessão de votação está marcada para quarta-feira, dia 2, mas a conclusão da análise depende da presença dos deputados no plenário.
Para que a denúncia seja autorizada, ao menos 342 deputados terão que votar contra o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da denúncia.
Taubaté: Vereadores aprovam Plano Diretor
O novo Plano Diretor de Taubaté foi aprovado porv unanimidade na sessão da última segunda-feira. Agora, deve ser sancionado pelo prefeito Ortiz Junior (PSDB) nos próximos dias.
Entre as novidades, há propostas que estabelece zonas de desenvolvimento econômico para os distritos industriais, elevação do número de áreas para comércio e serviços e define um raio de proteção ao redor de bens tombados da cidade.
De acordo com o novo projeto, a cidade será dividida em quatro macrozonas: rural, interesse ambiental, urbana e expansão urbana.
Lula é condenado a 9 anos e 6 meses de prisão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela acusação de ter sido beneficiado com o triplex no Guarujá (SP). De acordo com a denúncia, a OAS pagou R$ 3,7 milhões em propina a Lula por meio da entrega e reforma do imóvel, além do armazenamento do acervo presidencial. O ex-presidente nega ser dono do imóvel e ainda pode recorrer.
É a primeira vez, desde a Constituição de 1988, que um ex-presidente é condenado criminalmente. A sentença foi publicada nesta quarta-feira e, na decisão, Moro permite que Lula recorra em liberdade.
Cabral é denunciado pela 10ª vez na Lava Jato
Ao lado da ex-mulher, do irmão, e de mais três, Sérgio Cabral é acusado de atuar em esquema para lavar R$ 1,7 milhão de propina da FW Engenharia
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro denunciou, pela nona vez, o ex-governador do estado Sérgio Cabral. Preso desde novembro do ano passado, o peemedebista também já foi denunciado pelo Ministério Público Federal no Paraná.
A nova denúncia contra Sérgio Cabral diz respeito a suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a construtora FW Engenharia e uma empresa registrada no nome da ex-mulher de Cabral, Suzana Neves – também denunciada pelo MPF-RJ. Além do ex-governador e de Suzana, também são alvos da denúncia o dono da empreiteira, Flávio Werneck; o contador da empresa, Alberto Conde; o irmão do ex-governador, Maurício Cabral; e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores do esquema.
De acordo com as investigações, o esquema teria lavado R$ 1,7 milhão em propina paga pela FW em contrapartida por benefícios em contratos firmados com o governo do Rio durante a gestão de Cabral. O MPF alega na denúncia que o volume de contratos da empresa com o governo fluminense aumentou 37 vezes no período entre 2007 e 2014 e incluiu obras expressivas, como a urbanização do Complexo de Manguinhos.
Suzana Neves
As irregularidades motivaram operação deflagrada pela Polícia Federal no dia 8 do mês passado, ocasião na qual endereços ligados a Suzana Neves foram vasculhados. A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro teria usado sua empresa (Araras Empreendimentos Consultoria e Serviços Ltda.) para ocultar a origem ilícita de R$ 1,2 milhão por meio de 31 transferências bancárias no período de 2011 a 2013.
As transações tinham como origem contas ligadas ao grupo de empresas da empreiteira FW Engenharia , por intermédio da Survey Mar e Serviços Ltda, e aportavam na conta da empresa de Suzana a título de "serviços de consultoria", porém em valor quase duas vezes maior que a sua renda bruta declarada.
Já a empresa do irmão do ex-governador, Maurício Cabral, teria recebido cheque também da Survey Mar no valor de R$ 240 mil em novembro de 2011.
A denúncia pede a condenação de Cabral, Flávio Werneck e Alberto Conde por 36 atos de lavagem de dinheiro, divididos em três episódios, e a condenação de Suzana Neves por 31 atos de lavagem, de Maurício Cabral por um ato e de Carlos Miranda por quatro atos, cada um em um episódio.
Brasileiros desaprovam o governo Temer
A popularidade do governo Michel Temer caiu ao pior índice desde que o peemedebista assumiu a Presidência, em maio do ano passado. De acordo com levantando do Instituto Paraná Pesquisas, 84% dos entrevistados desaprovam a administração de Temer. Outros 12,2% aprovam e 3,7% não sabem ou não responderam.
O levantamento foi feito após a divulgação da delação da JBS, que caiu como uma bomba sobre o Palácio do Planalto já que o empresário Joesley Batista, sócio da JBS, gravou uma conversa com o presidente em março relatando crimes. O encontro aconteceu depois das dez horas da noite, fora da agenda do presidente na residência oficial.
Nas pesquisas anteriores feitas pelo instituto, Temer chegou a 40% de aprovação e 50% de desaprovação em agosto do ano passado, seu recorde pessoal de popularidade, mas os índices foram caindo até o resultado de hoje.
Já na avaliação da administração, 74,8% dos entrevistados consideram ruim (20,1%) ou péssima (54,7%). Outros 17,1% acham regular e 6,4% consideram boa (5,5%) ou ótima (0,9%).
A ex-presidente Dilma Rousseff chegou a 89% de desaprovação e 8,3% de aprovação em agosto de 2015, na pior avaliação da sua administração e antes do início do processo de impeachment.
O instituto ouviu 2.022 eleitores por meio de entrevistas pessoais com eleitores de 26 Estados e Distrito Federal em 164 municípios entre os dias 25 e 29 de maio de 2017, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, 20% das entrevistas. A amostra tem grau de confiança de 95% para uma margem de erro que varia entre as regiões, de dois a seis pontos percentuais.
2018: Pesquisa mostra Doria e Alckmin para SP
Uma nova pesquisa de intenção de voto, divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas, nesta quarta-feira (31), mostrou que, em São Paulo, o PSDB é o partido mais popular para assumir a Presidência do Brasil nas próximas eleições.
De acordo com o levantamento, tanto o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), quanto o prefeito da capital, João Doria (PSDB), superariam o ex-presidente Lula (PT) se as eleições fossem hoje. Porém, se o candidato fosse o senador afastado Aécio Neves, também tucano, a sorte não seria a mesma.
No cenário contra Doria , Lula alcança 15,2% das intenções de voto, o que não supera os 26,3% do tucano. Contra Alckmin, o tucano sairia na frente do petista, com 24,6% contra 14,5%.
Em ambas as simulações, o terceiro lugar fica com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Caso o nome do PSDB fosse Aécio, o segundo turno, pelos votos de São Paulo, ficaria entre Lula e Bolsonaro.
O levantamento registrou ainda as presenças tímidas da ex-senadora Marina Silva (Rede) e do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa, sem partido, oscilando entre 8 e 12% das intenções de voto.
Sem força, o presidente Michel Temer (PMDB), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o senador Álvaro Dias (PV) não alcançaram nem 5% das intenções de voto dos eleições paulistas em nenhum dos cenários analisados. A margem da pesquisa é de 2%, para mais ou para menos.