As mulheres da Escola Municipal Professor Mário de Assis, no Azeredo, participaram de uma palestra dia 10 de março promovida pela Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos. O ato fez parte da programação do Mês da Mulher, que inclui eventos e ações em parceria com outras secretarias e com o Conselho do Direitos da Mulher.
“A palestra evidenciou o histórico da mulher na sociedade desde os primórdios da civilização, até os dias de hoje, exemplificando com relações sociais onde o machismo ainda se faz presente e o preconceito acontece também por parte das mulheres quando reproduzimos estereótipos como ‘chorar é coisa de menina’, ou ‘mulher dirige mal’, dentre outros”, disse a diretora da Mulher e Família, Luciana Simonetti.
Ela explicou que a palestra sobre Direito e Empoderamento da Mulher atendeu o pedido da professora Patrícia Campos. A educadora lembrou que “a palestra faz parte do projeto de responsabilidade social e cidadania da escola, que tem como objetivo empoderar e abordar os direitos das mulheres. O projeto será desenvolvido com toda comunidade escolar, mães, tias, avós, irmãs, alunas, funcionárias e professoras, atenderá também o público masculino para que todos possam conhecer e se conscientizar que o ‘Lugar de mulher é onde ela quiser’”.
A diretora da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza, ressaltou a luta pelos direitos femininos e abordou grandes nomes de mulheres “empoderadas”, “como Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga, Maria Quitéria e Glória Maria, mulheres fantásticas, atemporais e extraordinárias que nos ensinaram pelo exemplo de vida”.
Baseado nas histórias dessas mulheres, o tema Empoderamento Feminino foi abordado para que “as mulheres busquem e tenham o autoconhecimento, identificando suas potencialidades, seus limites, tendo consciência de seus direitos, se conheçam e se aceitem cada vez mais”, completou Letícia.
Para Luciana Simonetti, “a mulher que conquista mais consciência sobre seus próprios pontos fortes ganha, essencialmente, a oportunidade de utilizá-los a seu favor”.
Ela lembrou que a programação segue durante todo o mês de março “e que terá um impacto relevante e norteador para o mapeamento e elaboração de políticas públicas voltadas para as mulheres”.