A Acit (Associação Comercial e Industrial de Taubaté) solicitou nessa quinta-feira dia 23 que o Ministério Público tome medidas para obrigar a prefeitura a adotar uma série de medidas relacionadas ao enfrentamento do novo coronavírus.

Entre as medidas solicitadas estão: aplicar testes rápidos em massa na população e realizar uma pesquisa do índice de contaminação dos moradores; divulgar diariamente o estoque de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual); e divulgar, nos relatórios diários, os números de casos e de leitos disponível com o comparativo para cada 10 mil habitantes.

A associação também solicitou uma série de pesquisas para embasar a necessidade de isolamento na cidade ou a possibilidade de flexibilização da quarentena no município.

No ofício, a entidade diz que as medidas são necessárias porque o “município vem se omitindo sistematicamente em adotar medidas efetivas na prevenção, contenção de sua propagação, bem como cometendo falhas e/ou inercia no tratamento de infectados”.

Questionado pela reportagem, o governo Ortiz Junior  não comentou o ofício.

Na quinta-feira da semana passada dia 16 a entidade chegou a solicitar à prefeitura a flexibilização das regras, com a retomada de atividades em shoppings e no comércio em geral.

Na ocasião, o governo Ortiz negou o pedido, ressaltando que o MP havia orientado a prefeitura a não descumprir o decreto estadual de quarentena.

No sábado dia 18, após o prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth editar um decreto para tentar afrouxar as regras na cidade (o decreto acabou suspenso pela Justiça dia 22), Ortiz chegou a anunciar nas redes sociais que pediria uma reavaliação do MP sobre o caso. Segundo a prefeitura, isso não ocorreu até agora.