Após ameaça de greve nos ônibus de Taubaté, prefeitura propõe acordo

Após o Sindicato dos Condutores protocolar um comunicado de greve, a Prefeitura de Taubaté apresentou uma proposta de acordo para tentar evitar a paralisação do transporte público no município a partir de sexta-feira dia 8

A ameaça de greve surgiu após a concessionária ABC Transportes não depositar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no dia 30 de abril e informar que não tem dinheiro para pagar o salário dos funcionários nessa quinta-feira dia 7.

Pelo acordo, a prefeitura adiantará o subsídio do ano todo à ABC – o valor não foi informado, mas corresponde a R$ 0,50 de cada passageiro transportado (a passagem custa R$ 4,80, mas o passageiro paga R$ 4,30 e o município cobre a diferença).

“Esta decisão visa o bem-estar da população que, mesmo nesse período de isolamento social, ainda utiliza o transporte público para trabalhar em frentes importantes, como saúde e serviços essenciais, além dos estudantes, que tiveram a gratuidade retomada para buscar o kit alimentação nas escolas”, informou a prefeitura.

O município também pediu que seja mantido ao menos 30% do serviço e que o Transporte Complementar de Taubaté volte a operar.

“A Secretaria de Mobilidade Urbana orienta que, no caso de uma eventual paralisação, os munícipes busquem outras formas de transporte quer seja por meio de aplicativos, mototáxi e táxi, entre outros”, orientou o governo Ortiz Junior .

A ABC alegou que, devido ao período de isolamento social, o volume de passageiros teve queda de 88%.

A situação, segundo a empresa, “compromete fortemente o equilíbrio econômico-financeiro do sistema”.

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